"Senhora Dona do Baile" de Zélia Gattai - 1ª Edição de 2000
"Senhora Dona do Baile" de Zélia Gattai - 1ª Edição de 2000
Preço: 10 €
"Senhora Dona do Baile" de Zélia Gattai - 1ª Edição de 2000
"Senhora Dona do Baile"
de Zélia Gattai
1ª Edição de 2000
Publicações Dom Quixote
Coleção Ficção Universal
374 Páginas
Relato dos anos de exílio que Zélia Gattai e Jorge Amado passaram na Europa, Senhora dona do baile nos oferece, sob o disfarce da inocência, um vigoroso retrato do pós-guerra.
A Guerra Fria racha o mundo ao meio, transformando as diferenças intelectuais e políticas em graves inimizades. São anos tensos, que Zélia fisga com agilidade incomum. Publicado originalmente em 1984, o livro tem início em 1948, quando Zélia e João Jorge, então com quatro meses, embarcam rumo à Europa para se juntar a Jorge Amado, obrigado a fugir às pressas do Brasil depois de ter seu mandato de deputado federal retirado.
Zélia adota, aqui, o papel que mais lhe agrada: o de discreta, mas meticulosa, observadora do real. Autêntica repórter, não deixa escapar nada: a dolorosa travessia do Atlântico, a saudade imensa do lar, as precárias viagens de avião em meio a rigorosas nevascas, a destruição da Europa do Leste, os congressos e compromissos de Jorge, e a convivência com personalidades como Picasso, Jean-Paul Sartre, Simone de Beauvoir, Marc Chagall e muitos outros.
Comovente é o modo como Zélia também privilegia as pequenas experiências e surpresas do dia a dia. Sua alma esquerdista não exclui nem mesmo a desconfiança em relação à seriedade excessiva e ao dogmatismo. Está sempre pronta para rir de si e desconfiar das próprias crenças. Com sua voz altiva e singular e sem medo de ser ofuscada pela presença do marido, Zélia narra o quotidiano do casal na Europa em histórias engraçadas e tocantes, neste livro que é considerado um dos mais importantes de sua carreira.
---
Zélia Gattai Amado de Faria (São Paulo, 2 de julho de 1916 Salvador, 17 de maio de 2008) foi uma escritora, fotógrafa e memorialista (como ela mesma preferia denominar-se) brasileira, tendo também sido expoente da militância política nacional durante quase toda a sua longa vida, da qual partilhou cinquenta e seis anos casada com o também escritor Jorge Amado, até a morte deste.
ESGOTADO NAS LIVRARIAS
BOM ESTADO - PORTES GRÁTIS
de Zélia Gattai
1ª Edição de 2000
Publicações Dom Quixote
Coleção Ficção Universal
374 Páginas
Relato dos anos de exílio que Zélia Gattai e Jorge Amado passaram na Europa, Senhora dona do baile nos oferece, sob o disfarce da inocência, um vigoroso retrato do pós-guerra.
A Guerra Fria racha o mundo ao meio, transformando as diferenças intelectuais e políticas em graves inimizades. São anos tensos, que Zélia fisga com agilidade incomum. Publicado originalmente em 1984, o livro tem início em 1948, quando Zélia e João Jorge, então com quatro meses, embarcam rumo à Europa para se juntar a Jorge Amado, obrigado a fugir às pressas do Brasil depois de ter seu mandato de deputado federal retirado.
Zélia adota, aqui, o papel que mais lhe agrada: o de discreta, mas meticulosa, observadora do real. Autêntica repórter, não deixa escapar nada: a dolorosa travessia do Atlântico, a saudade imensa do lar, as precárias viagens de avião em meio a rigorosas nevascas, a destruição da Europa do Leste, os congressos e compromissos de Jorge, e a convivência com personalidades como Picasso, Jean-Paul Sartre, Simone de Beauvoir, Marc Chagall e muitos outros.
Comovente é o modo como Zélia também privilegia as pequenas experiências e surpresas do dia a dia. Sua alma esquerdista não exclui nem mesmo a desconfiança em relação à seriedade excessiva e ao dogmatismo. Está sempre pronta para rir de si e desconfiar das próprias crenças. Com sua voz altiva e singular e sem medo de ser ofuscada pela presença do marido, Zélia narra o quotidiano do casal na Europa em histórias engraçadas e tocantes, neste livro que é considerado um dos mais importantes de sua carreira.
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Zélia Gattai Amado de Faria (São Paulo, 2 de julho de 1916 Salvador, 17 de maio de 2008) foi uma escritora, fotógrafa e memorialista (como ela mesma preferia denominar-se) brasileira, tendo também sido expoente da militância política nacional durante quase toda a sua longa vida, da qual partilhou cinquenta e seis anos casada com o também escritor Jorge Amado, até a morte deste.
ESGOTADO NAS LIVRARIAS
BOM ESTADO - PORTES GRÁTIS
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- ConcelhoCascais
- FreguesiaCarcavelos e Parede
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Etiquetas: Literatura
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