"Francisco Craveiro Lopes" - Fotobiografia de Fernando Rosas e Alice Samara - 1ª Edição de 2006

"Francisco Craveiro Lopes" - Fotobiografia de Fernando Rosas e Alice Samara - 1ª Edição de 2006

"Francisco Craveiro Lopes"
Fotobiografia
de Fernando Rosas e Alice Samara

1ª Edição de 2006
Museu da Presidência da República
Coleção Presidentes da República
96 Páginas
Dimensões; 285 x 220 x 15 mm
Capa dura
Profusamente ilustrado

Francisco Higino Craveiro Lopes (Lisboa, 12 de Abril de 1894 Lisboa, 2 de Setembro de 1964) foi um político e militar português, tendo sido o décimo segundo presidente da República Portuguesa (segundo do Estado Novo), entre 1951 e 1958.

Em 1951, pouco após a morte de Carmona, é indigitado pela União Nacional como candidato às eleições presidenciais, sendo eleito a 21 de Julho de 1951.

Apesar de ter sido julgado um candidato capaz de suscitar consensos, cedo viria a revelar a sua frieza nas relações com o Presidente do Conselho e a demonstrar até, uma certa simpatia pelos oposicionistas. Por isso mesmo, não foi proposto para um segundo mandato presidencial.

Depois de retirado da política activa, foi feito Marechal da Força Aérea; ao mesmo tempo, manteve sempre os contactos com os líderes da Oposição, e esteve associado ao golpe Botelho Moniz, em Abril de 1961.

Francisco Craveiro Lopes morreu a 2 de Setembro de 1964, aos 70 anos, em Lisboa. Seu jazigo de família está no Cemitério lisboeta dos Prazeres, na rua F.

Sobre o seu carácter recto e integridade moral, é conhecido que todas as ofertas de Estado e presentes pessoais que lhe ofereceram, foram doados a instituições e obras de caridade. Apenas guardou para si algumas das medalhas e ofertas de menor valor.

Conta-se que seu filho, Nuno Craveiro Lopes com sua mulher, então grávida, se encontravam entre os passageiros do comboio da linha do Estoril que descarrilou devido à derrocada da barreira junto ao farol de Caxias, em 1952. Embora não tenham ficado feridos, no meio da confusão entre mortos e feridos a esposa ter-se-á sentido mal. Não sendo possível arranjar transporte no local, o filho telefonou ao Presidente, no sentido de lhe enviar um carro da Presidência para os levar a casa. Francisco Higino, depois de se certificar de que se encontravam bem, retorquiu que não podia dar ordem para enviarem o carro pois estes eram exclusivamente para serviço oficial; que procurassem um táxi para o efeito. E seu filho assim fez: foram andando a pé em direcção a Lisboa e um pouco adiante conseguiram apanhar um táxi.

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Etiquetas: Literatura

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Raul Ribeiro

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