"CARDEAL CEREJEIRA" de Irene Flunser Pimentel -1ª Edição de 2002

"CARDEAL CEREJEIRA" de Irene Flunser Pimentel -1ª Edição de 2002

"CARDEAL CEREJEIRA"
de Irene Flunser Pimentel

1ª Edição de 2002
Fotobiografias do Século XX - Direcção de Joaquim Vieira
Capa dura do Circulo de Leitores
200 Páginas
Dimensões: 240 x 300 x 20 mm
Profusamente ilustrado

Manuel Gonçalves Cerejeira (Vila Nova de Famalicão, Lousado, Santa Marinha, 29 de Novembro de 1888 Lisboa, Benfica, 1 de Agosto de 1977), cardeal da Igreja Católica, foi o décimo quarto Patriarca de Lisboa com o nome de D. Manuel II (nomeado em 18 de Novembro de 1929).

Eleito arcebispo de Mitilene em 1928, tradicional título do principal prelado auxiliar do Patriarcado de Lisboa, foi nomeado Patriarca de Lisboa em 18 de Novembro de 1929 e elevado ao cardinalato em 16 de Dezembro de 1929, pelo Papa Pio XI, com o título de Santos Marcelino e Pedro.

Foi o Patriarca que dirigiu a Igreja Católica Portuguesa durante o Estado Novo; íntimo de Salazar (conheceram-se no Centro Académico de Democracia Cristã e viveram juntos cerca de 11 anos), procurou salvaguardar e restaurar a condição que o Catolicismo perdera durante o regime republicano (I República). Como tal, e a fim de apaziguar as tensas relações entre o Estado e a Igreja, foi um dos principais concorrentes e apoiantes para a assinatura da Concordata com a Santa Sé em 1940 (Concordata entre a Santa Sé e Portugal de 1940).

Era apoiante do Estado Novo, fundado pelo seu amigo universitário Oliveira Salazar. Apesar dessa ligação, houve ocasionais tensões na defesa das posições de cada um deles: os interesses do Estado Novo, por parte de Salazar, e os da Igreja católica, por Cerejeira.

Participou nos conclaves que elegeram os Papas Pio XII (1939), João XXIII (1958) e Paulo VI (1963), bem como no Concílio Vaticano II (1962 a 1965).

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Irene Flunser Pimentel
Mestre em História Contemporânea (Século XX) e doutorada em História Institucional e Política Contemporânea, pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Investigadora do Instituto de História Contemporânea (FCSH da UNL), autora de História das Organizações Femininas do Estado Novo (2000, Prémio Carolina Michaëlis em 1999), de Judeus em Portugal durante a Segunda Guerra Mundial. Em Fuga de Hitler e do Holocausto (2006, Prémio ex-aequo Adérito Sedas Nunes, atribuído pelo Instituto de Ciências Sociais em 2007), de A História da PIDE (2007, Prémio Especial Máxima em 2008), de Tribunais Políticos. Tribunais Militares Especiais e Tribunais Plenários durante a Ditadura e o Estado Novo, em coautoria com Fernando Rosas, João Madeira, Luís Farinha e Maria Inácia Rezola (2009), de A cada um o seu lugar (2011, Prémio Ensaio 2012 da Máxima), de O Caso da PIDE/DGS (2017), de Holocausto (2020, vencedor do Prémio Fundação Calouste Gulbenkian, na categoria «História da Europa», em 2021) e de Informadores da Pide Uma Tragédia Portuguesa (2022). Distinguida com o Prémio Pessoa em 2007 e com o Prémio Seeds of Science, na categoria «Ciências Sociais e Humanas», em 2009, e condecorada com a Ordem Nacional da Legião de Honra pelo Governo de França em 2015.

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Etiquetas: Literatura

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Raul Ribeiro

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