"O Cavalo a Tinta-da-China" de Baptista-Bastos - 1ª Edição de 1995
"O Cavalo a Tinta-da-China" de Baptista-Bastos - 1ª Edição de 1995
Preço: 12 €
"O Cavalo a Tinta-da-China" de Baptista-Bastos - 1ª Edição de 1995
"O Cavalo a Tinta-da-China"
de Baptista-Bastos
1ª Edição de 1995
Temas da Actualidade
274 Páginas
Francisco José, revisor no conservador A Voz, Jornal monárquico e católico, é também um escritor de novelas. Manuel, seu filho, herdou do pai o gosto pela escrita, e dedica-se com Francisco José ao projecto de escrever um livro sobre o poder e a solidão, cujo pretexto seria um retrato de Salazar, homem de perfil e sorriso a meia haste.
Retrato apurado e sentido de uma cidade e de um regime, mas também uma obra sobre literatura e seus representantes, por O Cavalo a Tinta-da-China desfilam nomes tão diferentes como Cervantes ou Pessoa, Unamuno ou Júlio Dantas, Malraux ou o repórter X.
O resultado é o ressurgimento da memória perdida de uma Lisboa imorredoira, dos anos 20 ao pós-25 de Abril, numa viagem-vertigem que apela em permanência aos sentidos do leitor e que de novo confirma Baptista-Bastos como um dos grandes nomes da Literatura Portuguesa contemporânea.
O Cavalo a Tinta-da-China é um lugar de memórias, um desafio a cada um de nós, e um romance que interpela o destino português. Analisado e entusiasticamente elogiado por ensaísta como Eduardo Prado Coelho, Maria Alzira Seixo, Serafim Ferreira, Eugénio Lisboa ou António Cabrita, o presente livro fala também da fugidia felicidade, do amor e da nostalgia de velhos combates. Discurso sobre o desespero e a atracção do mundo, romance de palavra luminosa, de reinvenção vocabular, de música verbal , assinalou Fernando Paulouro Neves. Retrato amargo e implacável do salazarismo e de Portugal. Um livro corajoso, comovente e desencantado sobre a alma e sobre a dor portuguesa , acentuou Maria Teresa Horta. Eis algumas pistas sobre este texto singular.
---
Nascido em Lisboa, em 1934, e faleceu em maio de 2017, também na capital.
Jornalista de profissão, como ficcionista tem-se distinguido por uma estética que, na esteira do neorealismo, evoluiu para a representação da cidade e dos seus problemas, na procura de formas de estar no mundo, numa escrita poeticamente fragmentária que, evidenciando a influência de Raul Brandão, se caracteriza pela dissolução dos materiais da ficção e pela fusão entre o domínio onírico e o domínio social.
Bibliografia: As Palavras dos Outros, 1969; Cidade Diária, Lisboa, 1972; Capitão de Médio Curso, Lisboa, 1977; Caminho e Outros Poemas, s/l, 1951; O Secreto Adeus, Lisboa, 1963; O Passo da Serpente, Lisboa, 1965; Cão Velho Entre Flores, Lisboa, 1973; Viagens de um Pai e de um Filho pelas Ruas da Amargura, Lisboa, 1981 (posfácio de Óscar Lopes, na edição de 1986); Elegia para um Caixão Vazio, Lisboa, 1984; A Colina de Cristal, Lisboa, 1987; Um Homem Parado no Inverno, Lisboa, 1991; O Cavalo a Tinta-da-China, Lisboa, 1995; O Cinema na Polémica do Tempo, 1959; O Filme e o Realismo: sete ensaios em busca de uma expressão, Lisboa, 1963
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COMO NOVO - PORTES GRÁTIS
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Francisco José, revisor no conservador A Voz, Jornal monárquico e católico, é também um escritor de novelas. Manuel, seu filho, herdou do pai o gosto pela escrita, e dedica-se com Francisco José ao projecto de escrever um livro sobre o poder e a solidão, cujo pretexto seria um retrato de Salazar, homem de perfil e sorriso a meia haste.
Retrato apurado e sentido de uma cidade e de um regime, mas também uma obra sobre literatura e seus representantes, por O Cavalo a Tinta-da-China desfilam nomes tão diferentes como Cervantes ou Pessoa, Unamuno ou Júlio Dantas, Malraux ou o repórter X.
O resultado é o ressurgimento da memória perdida de uma Lisboa imorredoira, dos anos 20 ao pós-25 de Abril, numa viagem-vertigem que apela em permanência aos sentidos do leitor e que de novo confirma Baptista-Bastos como um dos grandes nomes da Literatura Portuguesa contemporânea.
O Cavalo a Tinta-da-China é um lugar de memórias, um desafio a cada um de nós, e um romance que interpela o destino português. Analisado e entusiasticamente elogiado por ensaísta como Eduardo Prado Coelho, Maria Alzira Seixo, Serafim Ferreira, Eugénio Lisboa ou António Cabrita, o presente livro fala também da fugidia felicidade, do amor e da nostalgia de velhos combates. Discurso sobre o desespero e a atracção do mundo, romance de palavra luminosa, de reinvenção vocabular, de música verbal , assinalou Fernando Paulouro Neves. Retrato amargo e implacável do salazarismo e de Portugal. Um livro corajoso, comovente e desencantado sobre a alma e sobre a dor portuguesa , acentuou Maria Teresa Horta. Eis algumas pistas sobre este texto singular.
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Nascido em Lisboa, em 1934, e faleceu em maio de 2017, também na capital.
Jornalista de profissão, como ficcionista tem-se distinguido por uma estética que, na esteira do neorealismo, evoluiu para a representação da cidade e dos seus problemas, na procura de formas de estar no mundo, numa escrita poeticamente fragmentária que, evidenciando a influência de Raul Brandão, se caracteriza pela dissolução dos materiais da ficção e pela fusão entre o domínio onírico e o domínio social.
Bibliografia: As Palavras dos Outros, 1969; Cidade Diária, Lisboa, 1972; Capitão de Médio Curso, Lisboa, 1977; Caminho e Outros Poemas, s/l, 1951; O Secreto Adeus, Lisboa, 1963; O Passo da Serpente, Lisboa, 1965; Cão Velho Entre Flores, Lisboa, 1973; Viagens de um Pai e de um Filho pelas Ruas da Amargura, Lisboa, 1981 (posfácio de Óscar Lopes, na edição de 1986); Elegia para um Caixão Vazio, Lisboa, 1984; A Colina de Cristal, Lisboa, 1987; Um Homem Parado no Inverno, Lisboa, 1991; O Cavalo a Tinta-da-China, Lisboa, 1995; O Cinema na Polémica do Tempo, 1959; O Filme e o Realismo: sete ensaios em busca de uma expressão, Lisboa, 1963
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