Uma Família Ingleza, Scenas da vida do Porto 1875
Uma Família Ingleza, Scenas da vida do Porto 1875
Preço: 75 €
Uma Família Ingleza, Scenas da vida do Porto 1875
N 13544 Uma Família Ingleza, Scenas da vida do Porto Júlio Diniz. 3 Edição Porto em casa de A. R. da Cruz Coutinho Editor. 1875. 360 Pgs. Encadernado. 13x19,5cm. Sem capas de brochura.
Publicado como folhetim em 1867, Uma família de Ingleses, subintitulado Cenas da Vida do Porto, sugere um verdadeiro roteiro pela cidade invicta, levando o leitor pela mão a seus pontos mais emblemáticos. Já na publicação em livro, o romance passaria a nominar-se Uma Família Inglesa (1868) e, dada a repercussão da obra, causaria impacto no percurso de seu autor, que à altura utilizava o pseudônimo que viria a eternizá-lo.
Joaquim Gomes Coelho, seu nome de batismo, mostra-se um legítimo tripeiro e situa na cidade que o viu nascer a história de amor entre Carlos Whitestone, filho de um comerciante inglês, e Cecília, filha de um guarda-livros português.
Os jovens se conhecem em uma noite de carnaval e, à medida que se envolvem afetivamente, promovem a aproximação de seus pais para além do plano profissional. Até o final da narrativa, a relação entre o patrão e o empregado há de transmutar-se em convivência entre iguais, acenando para a mobilidade entre as classes. Nesse processo, a paisagem oferece o seu especial contributo para o desenrolar da narrativa, como veremos em seguida.
Desde o início do romance, a cena urbana portuense dialoga com as iniciativas das personagens. Haja vista o vaguear de Carlos Whitestone e seus amigos pela cidade, em pleno Carnaval de 1855. Na época, o restaurante Águia de Ouro, no Largo da Batalha dá o tom boêmio à agitada vida noturna portuense:
Portes Grátis
Publicado como folhetim em 1867, Uma família de Ingleses, subintitulado Cenas da Vida do Porto, sugere um verdadeiro roteiro pela cidade invicta, levando o leitor pela mão a seus pontos mais emblemáticos. Já na publicação em livro, o romance passaria a nominar-se Uma Família Inglesa (1868) e, dada a repercussão da obra, causaria impacto no percurso de seu autor, que à altura utilizava o pseudônimo que viria a eternizá-lo.
Joaquim Gomes Coelho, seu nome de batismo, mostra-se um legítimo tripeiro e situa na cidade que o viu nascer a história de amor entre Carlos Whitestone, filho de um comerciante inglês, e Cecília, filha de um guarda-livros português.
Os jovens se conhecem em uma noite de carnaval e, à medida que se envolvem afetivamente, promovem a aproximação de seus pais para além do plano profissional. Até o final da narrativa, a relação entre o patrão e o empregado há de transmutar-se em convivência entre iguais, acenando para a mobilidade entre as classes. Nesse processo, a paisagem oferece o seu especial contributo para o desenrolar da narrativa, como veremos em seguida.
Desde o início do romance, a cena urbana portuense dialoga com as iniciativas das personagens. Haja vista o vaguear de Carlos Whitestone e seus amigos pela cidade, em pleno Carnaval de 1855. Na época, o restaurante Águia de Ouro, no Largo da Batalha dá o tom boêmio à agitada vida noturna portuense:
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