POESIA Alfredo Margarido Poemas... 1958 Dedicatóri
POESIA Alfredo Margarido Poemas... 1958 Dedicatóri
Preço: 65 €
POESIA Alfredo Margarido Poemas... 1958 Dedicatóri
Autor: Alfredo Margarido
Obra: Poemas para uma Bailarina Negra
Editor: Fohas de Poesia
Ano: 1958
Primeira edição
Formato: capa mole, oblongo
Págs: n.p.
Observações: Poeta, ficcionista e estudioso de problemas sociológicos da África Negra.
Viveu em África e depois em Lisboa, onde exerceu o jornalismo, a crítica literária e de artes plásticas, tendo dirigido o suplemento literário do Diário Ilustrado, «com assinalável capacidade de especulação intelectual (José-Augusto França, A Arte em Portugal no Século XX, 1974).
Exilado em França desde 1964, formou-se pela École des Hautes Études em Ciências Sociais, tendo ingressado nos quadros desta instituição como investigador. Professor nas Universidades de Paris VII (História e Antropologia), Paris VIII (Introdução aos Territórios Africanos de Língua Portuguesa), Amiens (Sociologia do Conhecimento e Sociologia do Cinema) e da Sorbonne, pertenceu ao grupo que fundou e publicou, entre 1966 e l970, os Cadernos Circunstância (Paris), que constituíram uma das mais interessantes excepções ao rasteirismo crítico de muitas publicações ditas antifascistas.
Interveio, entretanto, activamente no combate contra o colonialismo durante o período da ditadura, pelo que o seu regresso ao país lhe era vedado, sob risco de ser preso pela polícia política. Desde os anos 50, ocupa-se das literaturas dos países africanos de língua portuguesa, tendo assegurado a publicação das antologias consagradas às poesias de Angola, Moçambique e São Tomé e Príncipe, editadas pela Casa dos Estudantes do Império. (...)
A produção de Alfredo Margarido no domínio da investigação da história das ideias, em particular nos últimos anos do regime de ditadura, foi efectivamente inovadora, contribuindo para criar hábitos de exigências metodológicas no então estreito panorama português das ciências sociais. Publicou alguns ensaios críticos sobre os vectores ideológicos e/ou políticos da obra de Fernando Pessoa, de que destacamos Fernando Pessoa/Santo António, São João, São Pedro (introdução crítica e notas), 1986.
Mais recentemente passou a debruçar-se sobre os problemas africanos, nas áreas da sociologia e da antropologia cultural, de que é especialista, tendo publicado, na obra organizada por J. Copans, Anthropologie et Impérialisme (Paris), o ensaio «Le Colonialisme Portugais et l'Anthropologie (1975).
A sua colaboração sobre os mais variados aspectos da sociologia , história das ideias, literatura e antropologia encontra-se dispersa por Jornal de Letras, Colóquio/Letras, Colóquio/Artes, Diário Popular, Jornal de Letras, Artes e Ideias, Raiz e Utopia, Ler História, Persona, Bulletin des Études Portugaises et Brésiliennes, 4 Ventos, Nova Renascença e Revista Camoniana (São Paulo).
Participou em colóquios, prefaciou diversas obras, entre as quais, O Império Português: Entre o Real e o Imaginário de Adelino Torres (1991), e traduziu Anouilh, Asimov, Carpentier, Hemingway, Joyce, Marx (O Capital), Melville, Nietzsche, Pavese, Sarraute, Steinbeck, etc. - in Dicionário Cronológico de Autores Portugueses, Vol. V, Lisboa, 1998
Bom estado, com dedicatória do autor.
Portes grátis.
Pagamento por transferência bancária ou mbway
literatura portuguesa , poesia
14084
Obra: Poemas para uma Bailarina Negra
Editor: Fohas de Poesia
Ano: 1958
Primeira edição
Formato: capa mole, oblongo
Págs: n.p.
Observações: Poeta, ficcionista e estudioso de problemas sociológicos da África Negra.
Viveu em África e depois em Lisboa, onde exerceu o jornalismo, a crítica literária e de artes plásticas, tendo dirigido o suplemento literário do Diário Ilustrado, «com assinalável capacidade de especulação intelectual (José-Augusto França, A Arte em Portugal no Século XX, 1974).
Exilado em França desde 1964, formou-se pela École des Hautes Études em Ciências Sociais, tendo ingressado nos quadros desta instituição como investigador. Professor nas Universidades de Paris VII (História e Antropologia), Paris VIII (Introdução aos Territórios Africanos de Língua Portuguesa), Amiens (Sociologia do Conhecimento e Sociologia do Cinema) e da Sorbonne, pertenceu ao grupo que fundou e publicou, entre 1966 e l970, os Cadernos Circunstância (Paris), que constituíram uma das mais interessantes excepções ao rasteirismo crítico de muitas publicações ditas antifascistas.
Interveio, entretanto, activamente no combate contra o colonialismo durante o período da ditadura, pelo que o seu regresso ao país lhe era vedado, sob risco de ser preso pela polícia política. Desde os anos 50, ocupa-se das literaturas dos países africanos de língua portuguesa, tendo assegurado a publicação das antologias consagradas às poesias de Angola, Moçambique e São Tomé e Príncipe, editadas pela Casa dos Estudantes do Império. (...)
A produção de Alfredo Margarido no domínio da investigação da história das ideias, em particular nos últimos anos do regime de ditadura, foi efectivamente inovadora, contribuindo para criar hábitos de exigências metodológicas no então estreito panorama português das ciências sociais. Publicou alguns ensaios críticos sobre os vectores ideológicos e/ou políticos da obra de Fernando Pessoa, de que destacamos Fernando Pessoa/Santo António, São João, São Pedro (introdução crítica e notas), 1986.
Mais recentemente passou a debruçar-se sobre os problemas africanos, nas áreas da sociologia e da antropologia cultural, de que é especialista, tendo publicado, na obra organizada por J. Copans, Anthropologie et Impérialisme (Paris), o ensaio «Le Colonialisme Portugais et l'Anthropologie (1975).
A sua colaboração sobre os mais variados aspectos da sociologia , história das ideias, literatura e antropologia encontra-se dispersa por Jornal de Letras, Colóquio/Letras, Colóquio/Artes, Diário Popular, Jornal de Letras, Artes e Ideias, Raiz e Utopia, Ler História, Persona, Bulletin des Études Portugaises et Brésiliennes, 4 Ventos, Nova Renascença e Revista Camoniana (São Paulo).
Participou em colóquios, prefaciou diversas obras, entre as quais, O Império Português: Entre o Real e o Imaginário de Adelino Torres (1991), e traduziu Anouilh, Asimov, Carpentier, Hemingway, Joyce, Marx (O Capital), Melville, Nietzsche, Pavese, Sarraute, Steinbeck, etc. - in Dicionário Cronológico de Autores Portugueses, Vol. V, Lisboa, 1998
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Etiquetas: Literatura
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