Autor: Carlos Loures
Obra: O Cárcere e o Prado Luminoso
Editor: Salamandra
Ano: 1990
Primeira edição
Formato: capa mole
Págs: 67

Observações: Carlos Loures [Lisboa, 1937 - ?, 2022]
Poeta e ficcionista.
Diplomado pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Entre 1964 e 1966 teve a seu cargo a secção crítica de poesia no suplemento literário do Jornal de Notícias, do Porto, foi funcionário da Radiotelevisão Portuguesa e da Fundação Calouste Gulbenkian, exercendo actualmente a profissão de editor.
Na sua primeira colectânea de poemas Arcano Solar é visível a influência dos mestres surrealistas. Os surrealistas portugueses marcaram, aliás, presença na revista Pirâmide que dirigiu (1958-1960) com Máximo Lisboa. Revista de que foram editados três números, contando-se entre os colaboradores Mário Cesariny de Vasconcelos, Pedro Oom, Luiz Pacheco, Ernesto Sampaio, Herberto Helder, António José Forte e Manuel de Castro, aí se tendo publicado também inéditos de Raul Leal, figura do Orpheu, e de António Maria Lisboa.
A Voz e o Sangue (1968), violento libelo contra a ditadura, foi apreendido pela polícia política e valeu-lhe seis meses de prisão, experiência que repercute no romance Talvez Um Grito (1985), não obstante não se tratar de obra autobiográfica. A Poesia Deve Ser Feita por Todos (1970), que se inscreve na mesma linha do realismo socialista, foi também apreendido pela polícia política.
Com Manuel Simões publicou as antologias (com poemas de autores portugueses) Hiroxima (1967), Vietname (1970) e Poemabril (1984). Participou em No Centenário de Romain Rolland: 11 Crónicas de Autores Nacionais Publicadas na Imprensa Portuguesa (1967) e na Antologia da Poesia Contemporânea de Trás-os-Montes e Alto Douro (1968). - in Dicionário Cronológico de Autores Portugueses, Vol. VI, Lisboa, 1999

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literatura portuguesa , poesia
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