Fidelino de Figueiredo // Crítica do Exílio 1930
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Fidelino de Figueiredo // Crítica do Exílio 1930
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Autor: Fidelino de Figueiredo
Obra: Crítica do Exílio. Summario: Eça de Queiroz inédito - Parenthesis anti-geographico - Garcia de Rezende - Sciencia e espionagem - Donjuanismo e anti-donjuanismo em Portugal.
Editor: Livraria Clássica
Ano: 1930
Primeira edição
Formato: capa mole
Págs: 269-II
Ilustrado com um desenho de Martins Barata
Observações: Fidelino de Figueiredo [Lisboa, 1888 - Lisboa, 1967]
Humanista, historiador, ensaista e professor.
Licenciado em Ciências Histórico-Geográficas, ensinou em diversas universidades, quer na Europa, quer no Brasil, em São Paulo, onde formou um notável número de estudiosos da nossa língua. Aí viveu, exilado por divergências com o regime político vigente, e desenvolveu vasta actividade cultural, dirigindo a revista Letras (11 vols., 1938-1954) e colaborando na Revista de História de S. Paulo onde publicou o importante ensaio «Historiografia portuguesa do séc. XX» (nº. 20), 1954.
Foi, por duas vezes, director da Biblioteca Nacional: em 1918-1919 (cf. Como Dirigi a Biblioteca Nacional, 1919) e em 1927. Sócio da Academia das Ciências de Lisboa, do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, do Real Gabinete Português de Leitura do Rio de Janeiro, em 1926 foi guest of Honour do P. E. N. Club de Londres, e o seu ensaio O Japonismo na Literatura Portuguesa valeu-lhe um prémio no concurso internacional de Tóquio, em 1941. Dirigiu a Revista de História (Lisboa, 1912-1928).
Dotado de sólida erudição, alia, de forma notável, conhecimento e experiência vivida, tendo sido um dos historiadores de alto nível da literatura portuguesa. Outras literaturas lhe mereceram atenção, nomeadamente a galega, que considerou, em relação à portuguesa, de um lirismo menos predominante, exprimindo uma força maior. A nossa literatura, «quando exprime força, exprime-a em atenuadora aliança com o lirismo» (Pyrene, Lisboa, 1935).
A sua vastíssima produção como historiador da literatura portuguesa marca uma evolução e uma reacção em relação ao seu contemporâneo Teófilo Braga, reduzindo as biografias e os limites da história política. Não consegue, contudo, escapar aos impulsos de uma vasta erudição, pelo que se perde por vezes no desenvolvimento de assuntos talvez menos atractivos. Mas a Fidelino de Figueiredo ficou a história da literatura portuguesa a dever assinalável contributo, quer em quantidade, quer em valor intrínseco, tendo grande parte das suas obras conhecido diversas edições.
Dos seus ensaios destacamos os seguintes: Pyrene, 1935; A Luta pela Expressão, 1944; Cultura Intervalar, 1944; Um Coleccionador de Angústias, 1951; Música e Pensamento, 1954; O Medo da História, 1955; Um Homem na Sua Humanidade, 1956; Diálogo ao Espelho, 1957; Entre Dois Universos, 1959; Símbolos e Mitos, 1964; Paixão e Ressurreição do Homem, 1967. A bibliografia de Fidelino de Figueiredo está reunida no Catálogo que a Biblioteca Nacional lhe consagrou em comemoração do centenário do escritor (1989). - in Dicionário Cronológico de Autores Portugueses, Vol. III, Lisboa, 1994
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literatura portuguesa , ensaio
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Obra: Crítica do Exílio. Summario: Eça de Queiroz inédito - Parenthesis anti-geographico - Garcia de Rezende - Sciencia e espionagem - Donjuanismo e anti-donjuanismo em Portugal.
Editor: Livraria Clássica
Ano: 1930
Primeira edição
Formato: capa mole
Págs: 269-II
Ilustrado com um desenho de Martins Barata
Observações: Fidelino de Figueiredo [Lisboa, 1888 - Lisboa, 1967]
Humanista, historiador, ensaista e professor.
Licenciado em Ciências Histórico-Geográficas, ensinou em diversas universidades, quer na Europa, quer no Brasil, em São Paulo, onde formou um notável número de estudiosos da nossa língua. Aí viveu, exilado por divergências com o regime político vigente, e desenvolveu vasta actividade cultural, dirigindo a revista Letras (11 vols., 1938-1954) e colaborando na Revista de História de S. Paulo onde publicou o importante ensaio «Historiografia portuguesa do séc. XX» (nº. 20), 1954.
Foi, por duas vezes, director da Biblioteca Nacional: em 1918-1919 (cf. Como Dirigi a Biblioteca Nacional, 1919) e em 1927. Sócio da Academia das Ciências de Lisboa, do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, do Real Gabinete Português de Leitura do Rio de Janeiro, em 1926 foi guest of Honour do P. E. N. Club de Londres, e o seu ensaio O Japonismo na Literatura Portuguesa valeu-lhe um prémio no concurso internacional de Tóquio, em 1941. Dirigiu a Revista de História (Lisboa, 1912-1928).
Dotado de sólida erudição, alia, de forma notável, conhecimento e experiência vivida, tendo sido um dos historiadores de alto nível da literatura portuguesa. Outras literaturas lhe mereceram atenção, nomeadamente a galega, que considerou, em relação à portuguesa, de um lirismo menos predominante, exprimindo uma força maior. A nossa literatura, «quando exprime força, exprime-a em atenuadora aliança com o lirismo» (Pyrene, Lisboa, 1935).
A sua vastíssima produção como historiador da literatura portuguesa marca uma evolução e uma reacção em relação ao seu contemporâneo Teófilo Braga, reduzindo as biografias e os limites da história política. Não consegue, contudo, escapar aos impulsos de uma vasta erudição, pelo que se perde por vezes no desenvolvimento de assuntos talvez menos atractivos. Mas a Fidelino de Figueiredo ficou a história da literatura portuguesa a dever assinalável contributo, quer em quantidade, quer em valor intrínseco, tendo grande parte das suas obras conhecido diversas edições.
Dos seus ensaios destacamos os seguintes: Pyrene, 1935; A Luta pela Expressão, 1944; Cultura Intervalar, 1944; Um Coleccionador de Angústias, 1951; Música e Pensamento, 1954; O Medo da História, 1955; Um Homem na Sua Humanidade, 1956; Diálogo ao Espelho, 1957; Entre Dois Universos, 1959; Símbolos e Mitos, 1964; Paixão e Ressurreição do Homem, 1967. A bibliografia de Fidelino de Figueiredo está reunida no Catálogo que a Biblioteca Nacional lhe consagrou em comemoração do centenário do escritor (1989). - in Dicionário Cronológico de Autores Portugueses, Vol. III, Lisboa, 1994
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Etiquetas: Literatura Outros géneros
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