Tomaz de Figueiredo // Nó Cego 1971
Tomaz de Figueiredo // Nó Cego 1971
Preço: 15 €
Tomaz de Figueiredo // Nó Cego 1971
Autor: Tomaz de Figueiredo
Obra: Nó Cego
Editor: Editorial Verbo
Ano: 1971
Segunda edição, emendada pelo autor
Formato: capa mole
Págs: 446-II
Observações: Tomás de Figueiredo [Braga, 1902 - Lisboa, 1970]
Notário e, embora de tardia revelação, romancista invulgar.
Frequentou a Universidade de Coimbra, vindo a licenciar-se em Direito na de Lisboa. Foi presidente da Câmara Municipal de Ponte da Barca e, a partir de 1959, notário em Estarreja.
Em 1947 foi galardoado com o Prémio Eça de Queirós, atribuído pelo S.N.I. ao romance A Toca do Lobo, início de uma carreira literária de grande originalidade, que se alargou à colaboração esporádica em jornais e revistas, como Fradique, Acção, Diário Popular, Aléo, Rumo e Atlântico.
Considerado de estirpe camiliana, logo no seu primeiro livro a crítica mais atenta saudou nele qualidades marcantes que o tornavam um clássico. Carlos de Oliveira pôde salientar a sua «abundância e exactidão vocabulares»; Óscar Lopes refere a «integração esteticamente superior, no plano da ficção, dos recursos expressivos do povo rural português»; João de Castro Osório assinalou o aspecto de novidade que a sua obra vinha trazer pela realização de um «diálogo interior»; José de Melo considerou a sua técnica uma «feliz aproximação» a Faulkner; João Ameal acentuou a sua «prosa de excepcional riqueza, fértil em surpresas e contrastes, com enorme abundância de vocábulos esquecidos e populares, onde reaparece, como em muito poucos, a música e a força dos genuínos mestres prosadores»; João Pedro de Andrade viu o romancista «entroncado na tradição da novelística portuguesa, e com páginas tão notáveis, para hoje e para o futuro».
Só por esta procissão de considerações de críticos de horizontes diversos, e até contrários, se pode avaliar o papel do escritor no panorama das letras portuguesas contemporâneas. Considerado émulo de Aquilino Ribeiro, com ele ombreou na mesma época, se bem que a sua filosofia social fosse contrária. Manejou a prosa com o mesmo donaire e em volutas que, confessadamente, não fugiram à frescura opulenta e dúctil de um Camilo. - in Dicionário Cronológico de Autores Portugueses, Vol. IV, Lisboa, 1997
Bom estado.
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literatura portuguesa , romance
16411
Obra: Nó Cego
Editor: Editorial Verbo
Ano: 1971
Segunda edição, emendada pelo autor
Formato: capa mole
Págs: 446-II
Observações: Tomás de Figueiredo [Braga, 1902 - Lisboa, 1970]
Notário e, embora de tardia revelação, romancista invulgar.
Frequentou a Universidade de Coimbra, vindo a licenciar-se em Direito na de Lisboa. Foi presidente da Câmara Municipal de Ponte da Barca e, a partir de 1959, notário em Estarreja.
Em 1947 foi galardoado com o Prémio Eça de Queirós, atribuído pelo S.N.I. ao romance A Toca do Lobo, início de uma carreira literária de grande originalidade, que se alargou à colaboração esporádica em jornais e revistas, como Fradique, Acção, Diário Popular, Aléo, Rumo e Atlântico.
Considerado de estirpe camiliana, logo no seu primeiro livro a crítica mais atenta saudou nele qualidades marcantes que o tornavam um clássico. Carlos de Oliveira pôde salientar a sua «abundância e exactidão vocabulares»; Óscar Lopes refere a «integração esteticamente superior, no plano da ficção, dos recursos expressivos do povo rural português»; João de Castro Osório assinalou o aspecto de novidade que a sua obra vinha trazer pela realização de um «diálogo interior»; José de Melo considerou a sua técnica uma «feliz aproximação» a Faulkner; João Ameal acentuou a sua «prosa de excepcional riqueza, fértil em surpresas e contrastes, com enorme abundância de vocábulos esquecidos e populares, onde reaparece, como em muito poucos, a música e a força dos genuínos mestres prosadores»; João Pedro de Andrade viu o romancista «entroncado na tradição da novelística portuguesa, e com páginas tão notáveis, para hoje e para o futuro».
Só por esta procissão de considerações de críticos de horizontes diversos, e até contrários, se pode avaliar o papel do escritor no panorama das letras portuguesas contemporâneas. Considerado émulo de Aquilino Ribeiro, com ele ombreou na mesma época, se bem que a sua filosofia social fosse contrária. Manejou a prosa com o mesmo donaire e em volutas que, confessadamente, não fugiram à frescura opulenta e dúctil de um Camilo. - in Dicionário Cronológico de Autores Portugueses, Vol. IV, Lisboa, 1997
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- ConcelhoLisboa
- FreguesiaMisericórdia
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Etiquetas: Literatura
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