"SALAZAR - Fotobiografia" de Fernando Dacosta - 1ª Edição de 2000

"SALAZAR - Fotobiografia" de Fernando Dacosta - 1ª Edição de 2000

"SALAZAR - Fotobiografia"
de Fernando Dacosta

1ª Edição de 2000
Notícias Editorial
160 Páginas
Dimensões: 258 x 291 x 19 mm
Profusamente ilustrado
Capa dura com gravações a seco na pasta dianteira e com sobrecapa.

Fotobiografia daquele que é ainda hoje considerado o político mais marcante do século XX português, tendo mesmo sido escolhido em recente inquérito organizado pelo jornal "Expresso" como "a figura mais importante do século". E a que se deve este "mito" de Salazar? Se por um lado esteve quatro décadas à frente dos destinos do país, Fernando Dacosta, o organizador deste livro-álbum, afirma que o mito ainda perdura porque ele "tudo imaginou, arquitectou, modelou: gestos, palavras, adereços, sombras, "timings", "marketings", austeridades, inacessibilidades". E com a ajuda da censura, que eliminava toda e qualquer tentativa de dar do ditador uma imagem diferente, tornou-se tudo mais fácil.
Esta fotobiografia, dividida em quatro partes ("Intimidade", "Política", "Poder" e "Memória"), com comentários e notas do organizador, é também um importante documento que ajuda a perceber a evolução da ditadura e dos seus ícones.

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FERNANDO DACOSTA
Ficcionista e autor dramático, formado em Filologia Românica pela Faculdade de Letras de Lisboa, exerceu a actividade profissional de jornalista, na sequência da qual publicou os trabalhos de investigação jornalística Os Retornados Estão a Mudar Portugal (Grande Prémio de Reportagem do Clube Português de Imprensa) e Moçambique, Todo o Sofrimento do Mundo (Prémios Gazeta e Fernando Pessoa). Estreou-se como dramaturgo com Um Jipe em Segunda Mão , peça que, tendo por tema as sequelas da guerra colonial portuguesa, foi distinguida com o Grande Prémio de Teatro da RTP, e editada, em 1983, com o monólogo dramático A Súplica e o diálogo Um Suicídio Sem Importância, volumes a que se seguiriam os trabalhos teatrais Sequestraram o Senhor Presidente (1983) e A Nave Adormecida (1988). Tentado pela maior liberdade de tratamento do espaço e do tempo no registo novelístico, com O Viúvo (Grande Prémio da Literatura do Círculo de Leitores) e Os Infiéis , afirmou-se no domínio da ficção com uma escrita instituída como indagação obsessiva sobre uma portugalidade entrevista num passado recente (O Viúvo ) ou no período dos Descobrimentos (Os Infiéis), e estabelecendo nexos de intertextualidade com outros autores de língua portuguesa que integram ou reflectiram sobre a mitologia do ser português, como Agostinho da Silva, Jaime Cortesão, Antero, Pascoaes, Oliveira Martins, Camões ou Pessoa.

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Etiquetas: Literatura

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Raul Ribeiro

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