"Minhas Memórias de Salazar" de Marcello Caetano - 4ª Edição de 2000

"Minhas Memórias de Salazar" de Marcello Caetano - 4ª Edição de 2000

"Minhas Memórias de Salazar"
de Marcello Caetano

Apresentação de Fernando Guedes

Com um estudo inédito de José Freire Antunes

4ª Edição de 2000
Editorial Verbo
814 Páginas

Ninguém melhor que Marcello Caetano colaborador de Salazar durante 30 anos e depois seu sucessor para traçar o retrato de uma figura complexa como a de Salazar. Numa linguagem clara e de grande poder comunicativo, o Autor descreve nestas Memórias o ambiente nacional e internacional em que Salazar agiu, evoca as figuras dos seus principais colaboradores, documenta os grandes lances da política externa que salvaram Portugal da II Guerra Mundial. Através do seu diário íntimo e da sua correspondência com Salazar, revela o Autor como ele era exacto e inflexível nos negócios públicos e de extrema sensibilidade nas relações pessoais. As grandes correntes políticas que se digladiaram na época de Salazar são também aqui analisadas e as divergências e intrigas que se desenvolveram no seio do próprio regime.
Este livro inclui ainda o estudo inédito de José Freire Antunes Salazar e Caetano nas Encruzilhadas do Estado Novo que, com o distanciamento que o tempo já permite e a autoridade de estudioso da História recente de Portugal, põe em relevo a importância historiográfica de Minhas Memórias de Salazar para a contextualização do Estado Novo e das relações entre os dois governantes.

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Marcello José das Neves Alves Caetano (Santo André e Santa Marinha, Lisboa, 17 de agosto de 1906 Rio de Janeiro, 26 de outubro de 1980) foi um jurisconsulto, professor catedrático de direito e político português. Proeminente figura durante o regime salazarista, foi o último Presidente do Conselho do Estado Novo.

Após a Revolução de 25 de Abril de 1974, Marcello Caetano foi destituído de todos os seus cargos, tendo sido acordado aquando da sua rendição no Quartel do Carmo em Lisboa a sua condução imediata, pelo Capitão Salgueiro Maia, para o Aeroporto da Portela, exilando-se no Brasil. A seguir ao golpe de Estado, expressou:

Sem o Ultramar estamos reduzidos à indigência, ou seja, à caridade das nações ricas, pelo que é ridículo continuar a falar de independência nacional. Para uma nação que estava em vésperas de se transformar numa pequena Suíça, a revolução foi o princípio do fim. Restam-nos o Sol, o Turismo, a pobreza crónica, a emigração em massa e as divisas da emigração, mas só enquanto durarem.
As matérias-primas vamos agora adquiri-las às potências que delas se apossaram, ao preço que os lautos vendedores houverem por bem fixar. Tal é o preço por que os Portugueses terão de pagar as suas ilusões de liberdade.

O exílio retirou-lhe o direito à pensão de reforma no fim da sua carreira universitária.

Marcello Caetano morreu aos 74 anos, a 26 de Outubro de 1980, vítima de ataque cardíaco. A sua morte aconteceu pouco tempo antes de ser publicado o volume I (e único) da sua História do Direito Português, que abrange os tempos desde antes da fundação da nacionalidade até ao final do reinado de D. João II (1495), incluindo um apêndice sobre o feudalismo no extremo ocidente europeu. Morreu sem nunca ter sido autorizado a regressar a Portugal do exílio no Brasil, onde morava no bairro carioca de Copacabana.

O seu corpo foi sepultado no Cemitério São João Batista, em Botafogo, na cidade do Rio de Janeiro.

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Etiquetas: Literatura

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