"Os Dias de Amanhã" de Victor Cunha Rego - Edição de 2000

"Os Dias de Amanhã" de Victor Cunha Rego - Edição de 2000

"Os Dias de Amanhã"
de Victor Cunha Rego

Edição de 2000
Círculo de Leitores
336 Páginas

Muitos de nós habituámo-nos a ler as crónicas que Victor Cunha Rego escreveu ao longo de seis anos e meio, todos os dias, na última página do Diário de Notícias, com o título "Os Dias de Amanhã". A sua escrita clara, a forma séria na abordagem das questões dos nossos dias, a sua persistência independente, fizeram dele um dos mais admirados colunistas de há muito a esta parte. E ficámos tristes quando acabaram. Podemos lê-las de novo, numa selecção agora publicada com o mesmo título. No prefácio, lê-se que "sem memória política a nossa criatividade não terá consistência. O que parece um súbito presente dos deuses pode esvair-se subitamente se a memória nos falha." Nestas cerca de trezentas páginas, Victor Cunha Rego quis "afastar os compromissos com os hábitos paroquiais, as suas safadezas e as suas confissões públicas ditas ou escritas como se as vidas privadas, onde o volúvel não chega sequer a ser delirante, fossem importantes".

Textos:
1 - O Bezerro de Ouro
2 - O Terramoto Ignorado
3 - O Novo Príncipe
4 - A Cor dos Olhos
5 - Os Poderosos Estão Cegos
6 - O País Destapado
7 - O Processo Contra Jesus

Epílogo (1999)
Quatro Artigos e Seis Trechos

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Victor Cunha Rego (1933 a 2000) foi jornalista, escritor e político. Fez parte da redação do Diário Ilustrado, mas a censura levou-o a fixar-se em São Paulo, Brasil. Editor de O Estado de S. Paulo (1958-61), a instauração da ditadura no Brasil levou-o ao exílio na Argélia, na Jugoslávia e em Itália, regressando a Portugal após o 25 de Abril. Militante da Resistência Republicana e Socialista e da Ação Socialista Portuguesa, participou na fundação do Partido Socialista. Foi, entre outros cargos, chefe de gabinete de Mário Soares, ministro dos Negócios Estrangeiros, e secretário de Estado adjunto do primeiro-ministro. Na década de 1980 aproximou-se do projeto da AD, de Sá Carneiro, e apoiou a candidatura de Soares Carneiro à presidência da República. Em 1975 fundou, com João Soares, a editora Perspectivas & Realidades. Foi diretor do Diário de Notícias, do jornal A Tarde e do Semanário e presidente da RPT. Em 1997 recebeu o Prémio da Imprensa de Jornalismo.

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Etiquetas: Literatura

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