"Os Cães da Guerra" de Frederick Forsyth - 1ª Edição de 2004

"Os Cães da Guerra" de Frederick Forsyth - 1ª Edição de 2004

"Os Cães da Guerra"
de Frederick Forsyth

1 Edição de 2004
Livros do Brasil - Lisboa
Coleção Suores Frios
438 Páginas

O mundo dos mercenários, que tanto fascinou Frederick Forsyth desde que teve de acompanhar, como repórter, a tragédia do Biafra, constitui o pano de fundo deste romance, um dos mais célebres da sua obra de ficcionista.
Aqui se retrata, de forma impiedosa, o universo sinistro que solidariza numa teia de interesses pouco claros as grandes figuras da alta finança, da banca internacional e do clube restritíssimo e secreto do comércio das armas. As maquinações de um Sir James Manson, dirigente de uma poderosa organização mineira, têm com efeito como objectivo derrubar o governo de uma longínqua república africana e eliminar o ditador que a ele preside. Os motivos de Manson, porém, nada têm de altruístas, e pouco a pouco despertam mesmo a atenção das grandes potências.
Enquanto Shannon, o líder mercenário arregimentado por Manson, se ocupa de reunir os seus homens, alguns jornais descobrem e denunciam os propósitos do que está em curso. Forsyth arrasta então o leitor por uma ronda alucinante através de algumas das grandes cidades europeias: de Paris a Ostende, na esteira dos locais onde se recrutam os mercenários; de Berna a Bruges, onde estão sedeadas as grandes agências internacionais; e finalmente da Alemanha à Itália, ou da Espanha à Jugoslávia, onde se adquirem as armas e se organizam os grandes transportes de tropas e de material.
Cada página de Os Cães da Guerra é uma autêntica aventura, que se lê com uma emoção e uma ansiedade sempre crescentes. Mas o seu desfecho irónico oferece a este romance uma dimensão totalmente inesperada.

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Frederick Forsyth tem uma vida cheia de ação, à semelhança do que sucede nos seus livros. Aos 19 anos, tornou-se o piloto mais jovem da Royal Air Force, mas depois decidiu seguir uma carreira no jornalismo e juntou-se à Reuters, tendo vivido na Europa continental durante quatro anos. Em 1965, começou a trabalhar na BBC e foi enviado como correspondente de guerra para o Biafra. Em 1969, escreveu o seu primeiro livro, O Chacal, baseado na sua experiência como repórter da Reuters em França. Este livro vendeu mais de 10 milhões de exemplares até ao momento e foi adaptado ao cinema. A partir de então, Frederick Forsyth tornou-se um dos grandes nomes do thriller internacional. O autor investiga minuciosamente e usa a sua experiência pessoal e profissional na sua obra.

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Etiquetas: Literatura

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Raul Ribeiro

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