"O Judeu" de Bernardo Santareno
"O Judeu" de Bernardo Santareno
Preço: 6 €
"O Judeu" de Bernardo Santareno
"O Judeu"
de Bernardo Santareno
Edições Ática
258 Páginas
Texto dramático de Bernardo Santareno, publicado em 1966. O título refere-se a António José da Silva, autor de comédias e óperas, que nasceu em 1705, filho de cristãos-novos, designação que na época se atribuía aos judeus convertidos. Foi o seu processo inquisitorial, baseado em depoimentos de espiões infiltrados na prisão e, portanto, absolutamente parcial, que lhe valeu aquela alcunha. A sua vida constitui a espinha dorsal da peça em questão.
No século XVIII representavam-se em Portugal óperas italianas cujo preço as tornava inacessíveis ao grande público. Foi neste contexto que se desenvolveu o teatro de bonifrates, imitação jocosa da ópera italiana, através do qual António José da Silva ganhou uma popularidade que fez notar o carácter satírico das suas peças aos olhos do Santo Ofício. Enquanto na Europa se desenvolviam o Iluminismo e o racionalismo, em Portugal faziam-se autos de fé que não eram mais do que o emblema da triste ignorância e do consequente fanatismo do povo, que assistia aos autos de fé como a um espectáculo. É exactamente com um auto de fé que se inicia a peça, que assim mostra desde logo toda a sua encenação festiva e espectacular, nomeadamente pela retórica manipulatória do sermão do sacerdote convidado.
BOM ESTADO - PORTES GRÁTIS
de Bernardo Santareno
Edições Ática
258 Páginas
Texto dramático de Bernardo Santareno, publicado em 1966. O título refere-se a António José da Silva, autor de comédias e óperas, que nasceu em 1705, filho de cristãos-novos, designação que na época se atribuía aos judeus convertidos. Foi o seu processo inquisitorial, baseado em depoimentos de espiões infiltrados na prisão e, portanto, absolutamente parcial, que lhe valeu aquela alcunha. A sua vida constitui a espinha dorsal da peça em questão.
No século XVIII representavam-se em Portugal óperas italianas cujo preço as tornava inacessíveis ao grande público. Foi neste contexto que se desenvolveu o teatro de bonifrates, imitação jocosa da ópera italiana, através do qual António José da Silva ganhou uma popularidade que fez notar o carácter satírico das suas peças aos olhos do Santo Ofício. Enquanto na Europa se desenvolviam o Iluminismo e o racionalismo, em Portugal faziam-se autos de fé que não eram mais do que o emblema da triste ignorância e do consequente fanatismo do povo, que assistia aos autos de fé como a um espectáculo. É exactamente com um auto de fé que se inicia a peça, que assim mostra desde logo toda a sua encenação festiva e espectacular, nomeadamente pela retórica manipulatória do sermão do sacerdote convidado.
BOM ESTADO - PORTES GRÁTIS
- TipoVenda
- ConcelhoCascais
- FreguesiaCarcavelos e Parede
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Etiquetas: Literatura
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