"O LUGRE" de Bernardo de Santareno - 1ª Edição de 1959

"O LUGRE" de Bernardo de Santareno - 1ª Edição de 1959

"O LUGRE" - Peça em 6 quadros
de Bernardo de Santareno

Ilustrações de Jorge Bandeiro.

1ª Edição de 1959
Edições Ática
200 Páginas
Apresenta no fim, em extra-texto, reproduzidas, duas maquettes de Lucien Donat, relativas ao cenário do 1º e 3º quadros.

O Lugre constitui-se como um drama que narra a dureza da vida dos pescadores portugueses nos mares do Norte, ao serviço da frota bacalhoeira, bem como as tensões da vida a bordo e a relação quotidiana com o perigo, perante o qual os homens reagem de forma diferente. O confronto entre o homem e a natureza em plena força realça as diferentes facetas do ser humano.

A peça baseou-se nas experiências do autor e nas histórias que lhe foram contadas pelos marinheiros com quem se cruzou enquanto médico na frota bacalhoeira portuguesa na Terra Nova (narradas na obra Nos Mares do Fim do Mundo).

Bernardo Santareno criou um dos mais pungentes e poderosos textos da literatura portuguesa, traçando, nos diálogos, a vida dura de quem era obrigado a arriscar tudo e as diferentes reacções perante a adversidade.

A peça foi levada dezenas de vezes ao palco em Portugal e no estrangeiro e foi também adaptada para teatro televisivo, estando previstas uma série e um filme (Terra Nova) inspirados na obra.

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Bernardo Santareno, pseudónimo literário de António Martinho do Rosário (Santarém, 19 de novembro de 1920 Oeiras, 29 de agosto de 1980) é considerado o maior dramaturgo português do século XX.
Formado em Medicina psiquiátrica, Bernardo Santareno rapidamente conciliou a sua profissão de médico com a de escritor. Primeiro poeta, autor de três livros e mais tarde, em muito influenciado pelas experiências como médico da frota bacalhoeira portuguesa na Terra Nova e Gronelândia que incluiria no seu único livro de narrativas, «Nos mares do fim do mundo», dedicou-se ao teatro.
Da sua obra teatral destacam-se «A promessa», «O lugre», «O crime da aldeia belha» ou «O judeu»; a primeira foi retirada de cena por pressões da Igreja Católica junto do governo salazarista.
Várias das suas obras foram adaptadas ao cinema e a telefilmes.

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Etiquetas: Literatura

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Raul Ribeiro

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