"Morrem Mais de Mágoa" de Saul Bellow - 1ª Edição de 1990
"Morrem Mais de Mágoa" de Saul Bellow - 1ª Edição de 1990
Preço: 10 €
"Morrem Mais de Mágoa" de Saul Bellow - 1ª Edição de 1990
"Morrem Mais de Mágoa"
de Saul Bellow
1ª Edição de 1990
Livros do Brasil - Lisboa
Coleção Dois Mundos Nº185
354 Páginas
O dilema de dois homens, cujos espíritos brilhantes não os salvam dos erros que todos nós conhecemos, é o pano de fundo para um dos grandes romances de Saul Bellow, Prémio Nobel da Literatura.
Por que será que as pessoas inteligentes e dotadas se encontram invariavelmente atoladas numa vida sentimental miserável? E por que será que os sobredotados, os intuitivos, os que são capazes de ler no livro dos mistérios da natureza são tão incautos e tolos?
Kenneth Trachtenberg, o narrador desta história, é um especialista em literatura russa, que deixa Paris rumo à América ao encontro do tio, Benn Crader, um botânico famoso. Benn, depois de um casamento falhado, sucessivas experiências e uma longa demanda erótica, acaba por assentar, casando-se com a belíssima Matilda Layamon - às escondidas do sobrinho. Matilda é filha de uma família abastada do Midwest, é muito ambiciosa, e tem metade da idade de Benn. E este casamento, ao invés das cândidas expectativas de Benn, vai trazer-lhe grandes dissabores e ainda maiores sofrimentos. As histórias amorosas de um e de outro, as muitas facetas da relação entre tio e sobrinho, as longas discussões que mantêm sobre os desígnios do amor e do desejo dão corpo a uma narrativa cheia de humor, inteligência e sabedoria.
Morrem Mais de Mágoa tem o humor ágil da farsa, mas são inseparáveis do seu enredo tragicómico as análises engenhosas do autor sobre a vida moderna e o dilema de dois homens cujos espíritos brilhantes não os salvam dos erros que todos nós conhecemos - e frequentemente cometemos.
---
PRÉMIO NOBEL DA LITERATURA 1976
Escritor norte-americano de etnia judaica, Saul Bellow nasceu a 10 de junho de 1915 em Lachine, nas cercanias de Montreal, no Canadá. Filho de judeus russos que haviam imigrado dois anos antes do seu nascimento, viveu num bairro desfavorecido de Montreal até 1924, altura em que a família se decidiu mudar para Chicago.
No ano de 1944, e no âmbito da entrada dos Estados Unidos da América na Segunda Guerra Mundial, foi destacado para a Marinha Mercante. Não foi destacado para a Marinha de Guerra devido à sua ascendência russa e às simpatias que nutria na época pelos ideais de esquerda.
A vida a bordo proporcionou-lhe o tempo e a disposição necessárias ao retomar da escrita e, assim, publicou nesse mesmo ano de 1944 o seu primeiro romance, The Dangling Man . A obra, em parte autobiográfica, conta a história de um jovem que atravessa uma crise ao saber que vai ser recrutado. Em 1947 foi a vez da segunda, The Victim.
O seu sucesso como romancista foi continuado com obras como Seize The Day (1956) e Herzog (1964), relato das desventuras de Moses Herzog, um intelectual judeu que enlouquece e que, para sobreviver às suas tendências suicidas, escreve cartas a Deus e a filósofos desaparecidos. No ano de 1976 recebeu o Prémio Pulitzer na categoria de Ficção pela publicação de Humboldt's Gift (1975), romance em que descreve o percurso de um escritor de sucesso, Charlie Citrine, a quem falta talento. Nesse ano de 1976 foi também galardoado com o Prémio Nobel da Literatura.
Faleceu a 5 de abril de 2005, na sua residência em Massachussetts, aos 89 anos.
ESGOTADO NESTA EDIÇÃO
ÓPTIMO ESTADO - PORTES GRÁTIS
de Saul Bellow
1ª Edição de 1990
Livros do Brasil - Lisboa
Coleção Dois Mundos Nº185
354 Páginas
O dilema de dois homens, cujos espíritos brilhantes não os salvam dos erros que todos nós conhecemos, é o pano de fundo para um dos grandes romances de Saul Bellow, Prémio Nobel da Literatura.
Por que será que as pessoas inteligentes e dotadas se encontram invariavelmente atoladas numa vida sentimental miserável? E por que será que os sobredotados, os intuitivos, os que são capazes de ler no livro dos mistérios da natureza são tão incautos e tolos?
Kenneth Trachtenberg, o narrador desta história, é um especialista em literatura russa, que deixa Paris rumo à América ao encontro do tio, Benn Crader, um botânico famoso. Benn, depois de um casamento falhado, sucessivas experiências e uma longa demanda erótica, acaba por assentar, casando-se com a belíssima Matilda Layamon - às escondidas do sobrinho. Matilda é filha de uma família abastada do Midwest, é muito ambiciosa, e tem metade da idade de Benn. E este casamento, ao invés das cândidas expectativas de Benn, vai trazer-lhe grandes dissabores e ainda maiores sofrimentos. As histórias amorosas de um e de outro, as muitas facetas da relação entre tio e sobrinho, as longas discussões que mantêm sobre os desígnios do amor e do desejo dão corpo a uma narrativa cheia de humor, inteligência e sabedoria.
Morrem Mais de Mágoa tem o humor ágil da farsa, mas são inseparáveis do seu enredo tragicómico as análises engenhosas do autor sobre a vida moderna e o dilema de dois homens cujos espíritos brilhantes não os salvam dos erros que todos nós conhecemos - e frequentemente cometemos.
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PRÉMIO NOBEL DA LITERATURA 1976
Escritor norte-americano de etnia judaica, Saul Bellow nasceu a 10 de junho de 1915 em Lachine, nas cercanias de Montreal, no Canadá. Filho de judeus russos que haviam imigrado dois anos antes do seu nascimento, viveu num bairro desfavorecido de Montreal até 1924, altura em que a família se decidiu mudar para Chicago.
No ano de 1944, e no âmbito da entrada dos Estados Unidos da América na Segunda Guerra Mundial, foi destacado para a Marinha Mercante. Não foi destacado para a Marinha de Guerra devido à sua ascendência russa e às simpatias que nutria na época pelos ideais de esquerda.
A vida a bordo proporcionou-lhe o tempo e a disposição necessárias ao retomar da escrita e, assim, publicou nesse mesmo ano de 1944 o seu primeiro romance, The Dangling Man . A obra, em parte autobiográfica, conta a história de um jovem que atravessa uma crise ao saber que vai ser recrutado. Em 1947 foi a vez da segunda, The Victim.
O seu sucesso como romancista foi continuado com obras como Seize The Day (1956) e Herzog (1964), relato das desventuras de Moses Herzog, um intelectual judeu que enlouquece e que, para sobreviver às suas tendências suicidas, escreve cartas a Deus e a filósofos desaparecidos. No ano de 1976 recebeu o Prémio Pulitzer na categoria de Ficção pela publicação de Humboldt's Gift (1975), romance em que descreve o percurso de um escritor de sucesso, Charlie Citrine, a quem falta talento. Nesse ano de 1976 foi também galardoado com o Prémio Nobel da Literatura.
Faleceu a 5 de abril de 2005, na sua residência em Massachussetts, aos 89 anos.
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Etiquetas: Literatura
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