"Money" de Martin Amis - Edição de 2010

"Money" de Martin Amis - Edição de 2010

"Money"
de Martin Amis

Edição de 2010
Revista Sábado
Coleção Biblioteca Sábado
400 Páginas

John Self é um realizador de filmes publicitários de estrondoso sucesso e que leva um estilo de vida hedonista e excessivo, totalmente desregrado: consome, com voracidade, pornografia, prostitutas, álcool e comida de plástico.
A história que se conta em Money - que o Guardian considerou o grande romance inglês da década de oitenta - decorre entre Nova Iorque e Londres, nos tempos dos motins de Brixton e do casamento real. E é a história de John Self - o seu narrador e protagonista - um homem que personifica a ganância desses anos de ouro do capitalismo, em que o desprezo pelos valores sociais e humanos só conseguia ser suplantado pelo amor ao dinheiro - e a cegueira pelo dinheiro, por sua vez, pelo terror da falta dele.
Mas será John Self um homem completamente mau? Afinal tem sentido de humor, traços de generosidade, e consegue que ora gostemos ora não gostemos dele.
Trinta anos volvidos, e jazendo por terra os mitos financeiros e sociais que candidamente enformaram os anos 1980, esta comédia negra é, agora, mais atual do que nunca.

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Martin Amis (Oxford, 25 de agosto de 1949 Lake Worth, 19 de maio de 2023) foi um dos autores de língua inglesa mais importantes e controversos. Nasceu no País de Gales e é filho do escritor Kingsley Amis. A matéria-prima dos seus romances radica no absurdo da condição pós-moderna e nos excessos do capitalismo tardio das sociedades ocidentais; e o seu inconfundível estilo é compulsivo, terrivelmente vivo. Saul Bellow, Vladimir Nabokov e James Joyce eram as suas grandes referências literárias. Por seu turno, influenciou uma nova geração de romancistas, como Will Self ou Zadie Smith.

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Etiquetas: Literatura

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Raul Ribeiro

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