"As Memórias Que Salazar Não Escreveu" - Entre o Amor e a Morte, o Reinado da Política de Albano Estrela - 1ª Edição de1999

"As Memórias Que Salazar Não Escreveu" - Entre o Amor e a Morte, o Reinado da Política de Albano Estrela - 1ª Edição de1999

"As Memórias Que Salazar Não Escreveu"
Entre o Amor e a Morte, o Reinado da Política
de Albano Estrela

1ª Edição de 1999
Edições ASA
124 Páginas

Um amigo meu, que da coisa política tinha o sentido da oportunidade e do humor a mestria, queixava-se de Salazar, no dia seguinte ao da sua morte, por ele não ter deixado escritos íntimos nem memórias, nem diário. Apenas agendas, com as anotações do dia-a-dia, apenas cartas, que não davam a dimensão da densidade e da complexidade do personagem. E acrescentava que, se esses escritos nunca viessem a aparecer, a Pátria ficaria viúva, duplamente viúva: do homem e da sua alma. Por isso, concitava os intelectuais, urbi et orbi , a meterem mãos à obra, a fim de produzirem o diário que nos faltava e, assim, colmatarem tão grande falha na História de Portugal!
Uma brincadeira... que eu tomei a sério, vinte e tal anos depois, num dia em que me faltava assunto para as minhas ficções e me sobrava curiosidade pela figura de Salazar.

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Albano Estrela nasceu no Porto em 1933. Licenciou-se em Coimbra em ciências histórico-filosóficas e doutorou-se em Ciências da Educação na Universidade de Caen, França. É professor catedrático jubilado da Universidade de Lisboa e autor de uma obra variada naquela área do conhecimento. A partir dos sessenta anos, começou a escrever contos e outros textos literários, atividade que perdurou até ao presente e se traduz em cerca de vinte livros publicados em nome individual ou coletivo. Entre os contos, crónicas e textos de diferente índole reunidos nesses livros, poderão destacar-se, um tanto aleatoriamente, os seguintes: aqueles que giram à volta das suas vivências familiares e de homem do Norte, dominantes em livros como "Crónicas de um Portuense arrependido" ou "Porto imprevisto"; os que roçam o fantástico, de que "O Enterro do Conde de Orgaz" constitui um dos melhores exemplos; aqueles que se inspiram em figuras históricas como "Memórias que Salazar não escreveu"; as ficções inspiradas na vida lisboeta atual, como "Da Janela do meu Quarto". De referir ainda alguns textos marcados pelo insólito ou de reflexão pontual sobre a educação ou a criação literária.

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Etiquetas: Literatura

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Raul Ribeiro

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