"Ícone - O Manifesto Negro"
de Frederick Forsyth

Edição de 1997
Círculo de Leitores
490 Páginas

Do mestre do romance de intrigas internacionais chega um novo livro fascinante, tão oportuno e perturbador quanto as manchetes de amanhã.

É verão de 1999 na Rússia, um país à beira da anarquia. Um presidente interino sente-se impotente em Moscovo enquanto sua nação é devastada pela fome e inflação, crime e corrupção, e hordas furiosas de desempregados vagam pelas ruas.

Para o Ocidente, a Rússia é um caso perdido. Mas para Igor Komarov, ex-sargento do exército que ascendeu à liderança do partido de direita UPF, o caos é feito sob encomenda. Enquanto ele espera nos bastidores pela eleição presidencial de janeiro de 2000, sua voz marcante ressoa nas ondas do rádio, oferecendo finalmente esperança às massas turbulentas - não apenas pela lei, ordem e prosperidade, mas pela restauração da grandeza perdida de sua terra.

Quem é esse homem de língua de ouro que tão rapidamente se torna a promessa de uma Rússia renascida? Um documento roubado da sede do partido e contrabandeado para Washington e Londres causa arrepios naqueles que se lembram do passado, pois este Manifesto Negro é puro Mein Kampf em um país com paralelos assustadores com a Alemanha da República de Weimar.

Oficialmente, o Ocidente não pode fazer nada, mas em segredo um grupo de estadistas mais velhos envia a única pessoa que pode expor a verdade sobre Komarov para o coração do inferno. Jason Monk, ex-CIA e "o melhor agente intermediário que já tivemos", jurou que nunca mais voltaria a Moscou, mas um nome o fez mudar de ideia. O coronel Anatoli Grishin, o oficial da KGB que torturou e assassinou quatro dos agentes de Monk depois que eles foram traídos por Aldrich Ames, é agora o chefe da segurança de Komarov.

Monk tem uma dupla missão: parar Komarov, custe o que custar, e preparar o caminho para um ícone digno do povo russo. Mas ele também tem uma missão pessoal: acertar o placar final com Grishin. Para fazer isso, ele deve permanecer vivo - e as forças aliadas contra ele são implacáveis, o tempo é assustadoramente curto

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Frederick Forsyth tem uma vida cheia de ação, à semelhança do que sucede nos seus livros. Aos 19 anos, tornou-se o piloto mais jovem da Royal Air Force, mas depois decidiu seguir uma carreira no jornalismo e juntou-se à Reuters, tendo vivido na Europa continental durante quatro anos. Em 1965, começou a trabalhar na BBC e foi enviado como correspondente de guerra para o Biafra. Em 1969, escreveu o seu primeiro livro, O Chacal, baseado na sua experiência como repórter da Reuters em França. Este livro vendeu mais de 10 milhões de exemplares até ao momento e foi adaptado ao cinema. A partir de então, Frederick Forsyth tornou-se um dos grandes nomes do thriller internacional. O autor investiga minuciosamente e usa a sua experiência pessoal e profissional na sua obra.

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