"D. João V" O Homem e a Sua Época de Mário Domingues - 1ª Edição de 1964

"D. João V" O Homem e a Sua Época de Mário Domingues - 1ª Edição de 1964

"D. João V"
O Homem e a Sua Época
Evocação Histórica
de Mário Domingues

1ª Edição de 1964
Edição Romano Torres
398 Páginas

João V (Lisboa, 22 de outubro de 1689 Lisboa, 31 de julho de 1750), apelidado de O Magnânimo, foi Rei de Portugal e Algarves de 1706 até à sua morte. Foi o segundo filho do rei Pedro II e da sua segunda esposa Maria Sofia de Neuburgo. O seu longo reinado de 43 anos pode ser dividido em dois períodos: uma primeira metade, em que Portugal teve um papel ativo e relevante na política europeia e mundial; e uma segunda metade, a partir da década de 1730, em que a aliança estratégica com a Grã-Bretanha gradualmente assumiu maior importância, e o reino começou a sofrer uma certa estagnação.


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Mário José Domingues (ilha do Príncipe, 1899 Lisboa, 1977) foi jornalista, cronista, tradutor e escritor. A sua mãe era negra, natural de Angola, tendo sido levada para a ilha do Príncipe com 15 anos para trabalhar na roça Infante D. Henrique. O pai, António Alexandre José Domingues, era português branco, funcionário dessa roça, e trouxe-o para Lisboa com 18 meses, onde foi criado pelos avós paternos num ambiente de classe média. Realizou o curso de Comércio no antigo Colégio Francês da Rua Álvaro Coutinho. Iniciou a vida profissional nos finais da década de 1910 como ajudante de guarda-livros e correspondente de francês e inglês, e aos 19 anos começou a publicar contos no diário anarquista A Batalha. Em Novembro de 1919, aceitou ser jornalista profissional daquele diário, marcando o início de uma actividade muito intensa na imprensa, até ao estabelecimento da ditadura do Estado Novo, com passagem também por publicações como Repórter X e Detective. Ao longo da sua vida, escreveu novelas, romances, peças de teatro, policiais, ficções de cowboys, aventuras e evocações históricas, com destaque para os títulos Hugo, o Pintor (1923), A Audácia de Um Tímido (1923), Entre Vinhedos e Pomares (1926), Anastácio José (1928), O Preto do Charleston (1930), O Crime de Sintra (1937) e Uma Luz na Escuridão (1938). Para viver das obras que publicava, chegou a assiná-las com nomes ingleses e franceses, ou com nomes de tradutores fictícios. Foi casado duas vezes e teve quatro filhos um dos filhos do primeiro casamento é António Pimentel Domingues, que se distinguiu como pintor, artista gráfico, maquetista e professor.

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