"A Independência de Portugal"
Guerra e Restauração 1640 a 1680
de Rafael Valladares

Prefácio de Joaquim Romero Magalhães

1ª Edição de 2006
A Esfera dos Livros
474 Páginas
Ilustrado em Extratexto
Capa dura com sobrecapa

No dia 1 de Dezembro de 1640, o grupo de Os Conjurados invadiu o palácio da Duquesa de Mântua, prendendo a prima de Filipe IV de Espanha e regente de Portugal. Ao seu secretário, Miguel de Vasconcelos, coube-lhe outro destino: foi atirado pela janela do Paço Real. Apoiados pelas gentes mais humildes, este grupo de fidalgos aclamou o duque de Bragança, D. João IV, como rei de Portugal. Terminavam assim 60 anos de domínio espanhol e mudava-se radicalmente o panorama político da Europa. Para Rafael Valladares, historiador espanhol especialista nesta época, o reaparecimento de Portugal como país independente foi um dos acontecimentos mais marcantes da história da Europa do século XVII. Mais do que a cisão entre Portugal e Espanha, tratou-se de uma divisão traumática de dois grandes impérios espalhados pelos quatro continentes. Em poucos anos e sob a ameaça de sucessivas invasões travadas em importantes batalhas, o novo regime liderado pela força de D. João IV teve de construir um sistema de Governo, uma nova ordem fiscal e administrativa e um aparato defensivo que, paradoxalmente, recordava o autoritário regime dos Aústrias. O tratado de paz entre os dois países foi finalmente assinado em 1668.

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RAFAEL VALLADARES nasceu em Saragoça, 8 de fevereiro de 1965. Licenciado ( 1988 ) e Doutor ( 1992 ) em História Moderna da Universidade Complutense de Madrid. Membro do Conselho Superior de Investigações Científicas de Madrdi desde 1996. Investigador e professor nos centros do Reino Unido, Portugal, Bélgica, França, Itália, Estados Unidos, Brasil, México e Colômbia. Diretor da revista "Hispania" e, desde 2013, Academia Correspondente da Real Academia da História.

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