"Corpo Ausente" de Mário Braga - 2ª Edição de 1978
"Corpo Ausente" de Mário Braga - 2ª Edição de 1978
Preço: 7 €
"Corpo Ausente" de Mário Braga - 2ª Edição de 1978
"Corpo Ausente"
de Mário Braga
2ª Edição de 1978
Edições Montanha
104 Páginas
Cinco temas emocionantes se desenvolvem neste livro em que o Autor, debruçado sobre uma problemática totalmente diferente da que até aqui o solicitara, se consagra a uma análise das contradições nas quais se debate o homem contemporâneo em resposta a uma realidade que o traumatiza.
Em Corpo Presente» assiste-se à transfiguração do humano e da própria paisagem exterior, originada pelas ressonâncias colectivas de uma grande dor individual. No Espólio Intactos mergulha-se no abismo do milenário conflito entre o Amor e o Egoísmo. tímido, raciocinante e solitário, enxertado num fundamental processo de insegurança ideológica. O Grotesco e a Piedade jogam um estranho entremez em O Cauteleiro Fantasma», e em Fel da Noites &-se impressionado por um colorido e alucinante pseudo-delírio onírico que a estreiteza das realidades, económicas do dia-a-dia mais torna doloroso. Por fim, em Corpo Ausente», contra o pano de fundo das contradições internas decorrentes do clã familiar, digladiam-se a disciplina da Acção Política e os valores da Solidariedade Humana.
Obra singular e a muitos títulos inovadora da temática do neo-realismo português, ela confirma os dotes e a consciente evolução de Mário Braga, distinguido com o Prémio Ricardo Malheiros.
---
MÁRIO BRAGA nasceu a 14 de Julho de 1921, em Coimbra e morreu em Lisboa em 2016. Licenciou-se em Ciências Histórico-Filosóficas, pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, em 1947, e leccionou durante alguns anos. Foi editor da revista coimbrã Vértice, de Maio de 1947 a Setembro de 1970, aderindo ao grupo de escritores neo-realistas a ela ligados. Opositor ao Estado Novo, participou no MUD e em todas as eleições permitidas pelo regime. Após o 25 de Abril, foi Director Geral da Divulgação Cultural e Director-Geral da Secretaria de Estado da Comunicação Social. Foi membro do Conselho Consultivo das Bibliotecas Itinerantes da Fundação Calouste Gulbenkian e tradutor de várias obras literárias (Elsa Triolet, Vercors, entre muitos outros autores).
Estreou-se, em 1944, com o livro de contos Nevoeiro e, logo a seguir, a colectânea Serranos , vindo a confirmar a sua tendência para a narrativa breve, particularmente centrada nos dramas do trabalhador rural e nos seus conflitos sociais e económicos. Mais tarde, em Quatro Reis, O Livro das Sombras e Corpo Ausente, a temática dos contos evoluiu para um ambiente mais citadino, atingindo com O Reino Circular a alegoria e a sátira de feição ideológica. Nunca deixando de reflectir no âmbito cultural e político, como nos dois volumes de As Ideias e a Vida (1965), escreveu ainda Momentos Doutrinais sobre o seu percurso pela literatura.
Como autor dramático, é autor de duas farsas em um acto (O Pedido e Café Amargo, 1966) e da peça em três actos A Ponte Sobre a Vida.
Colaborou nos jornais Diário de Coimbra, Gazeta de Coimbra, Gazeta Musical e de Todas as Artes, A Capital, Diário Popular, O Primeiro de Janeiro e na revista Seara Nova.
Recebeu o Prémio Ricardo Malheiros da Academia das Ciências de Lisboa de 1960.
ESGOTADO NAS LIVRARIAS
BOM ESTADO - PORTES GRÁTIS
de Mário Braga
2ª Edição de 1978
Edições Montanha
104 Páginas
Cinco temas emocionantes se desenvolvem neste livro em que o Autor, debruçado sobre uma problemática totalmente diferente da que até aqui o solicitara, se consagra a uma análise das contradições nas quais se debate o homem contemporâneo em resposta a uma realidade que o traumatiza.
Em Corpo Presente» assiste-se à transfiguração do humano e da própria paisagem exterior, originada pelas ressonâncias colectivas de uma grande dor individual. No Espólio Intactos mergulha-se no abismo do milenário conflito entre o Amor e o Egoísmo. tímido, raciocinante e solitário, enxertado num fundamental processo de insegurança ideológica. O Grotesco e a Piedade jogam um estranho entremez em O Cauteleiro Fantasma», e em Fel da Noites &-se impressionado por um colorido e alucinante pseudo-delírio onírico que a estreiteza das realidades, económicas do dia-a-dia mais torna doloroso. Por fim, em Corpo Ausente», contra o pano de fundo das contradições internas decorrentes do clã familiar, digladiam-se a disciplina da Acção Política e os valores da Solidariedade Humana.
Obra singular e a muitos títulos inovadora da temática do neo-realismo português, ela confirma os dotes e a consciente evolução de Mário Braga, distinguido com o Prémio Ricardo Malheiros.
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MÁRIO BRAGA nasceu a 14 de Julho de 1921, em Coimbra e morreu em Lisboa em 2016. Licenciou-se em Ciências Histórico-Filosóficas, pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, em 1947, e leccionou durante alguns anos. Foi editor da revista coimbrã Vértice, de Maio de 1947 a Setembro de 1970, aderindo ao grupo de escritores neo-realistas a ela ligados. Opositor ao Estado Novo, participou no MUD e em todas as eleições permitidas pelo regime. Após o 25 de Abril, foi Director Geral da Divulgação Cultural e Director-Geral da Secretaria de Estado da Comunicação Social. Foi membro do Conselho Consultivo das Bibliotecas Itinerantes da Fundação Calouste Gulbenkian e tradutor de várias obras literárias (Elsa Triolet, Vercors, entre muitos outros autores).
Estreou-se, em 1944, com o livro de contos Nevoeiro e, logo a seguir, a colectânea Serranos , vindo a confirmar a sua tendência para a narrativa breve, particularmente centrada nos dramas do trabalhador rural e nos seus conflitos sociais e económicos. Mais tarde, em Quatro Reis, O Livro das Sombras e Corpo Ausente, a temática dos contos evoluiu para um ambiente mais citadino, atingindo com O Reino Circular a alegoria e a sátira de feição ideológica. Nunca deixando de reflectir no âmbito cultural e político, como nos dois volumes de As Ideias e a Vida (1965), escreveu ainda Momentos Doutrinais sobre o seu percurso pela literatura.
Como autor dramático, é autor de duas farsas em um acto (O Pedido e Café Amargo, 1966) e da peça em três actos A Ponte Sobre a Vida.
Colaborou nos jornais Diário de Coimbra, Gazeta de Coimbra, Gazeta Musical e de Todas as Artes, A Capital, Diário Popular, O Primeiro de Janeiro e na revista Seara Nova.
Recebeu o Prémio Ricardo Malheiros da Academia das Ciências de Lisboa de 1960.
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- TipoVenda
- ConcelhoCascais
- FreguesiaCarcavelos e Parede
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Etiquetas: Literatura
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