"Os Olhos e as Vozes" de Mário Braga - 1ª Edição de 1971
"Os Olhos e as Vozes" de Mário Braga - 1ª Edição de 1971
Preço: 7 €
"Os Olhos e as Vozes" de Mário Braga - 1ª Edição de 1971
"Os Olhos e as Vozes"
de Mário Braga
1ª Edição de 1971
Parceria A. M. Pereira
208 Páginas
O homem moderno está cercado por uma floresta de barulhos e de imagens: uma espécie de fonosfera e uma espécie de iconosferas, segundo J. Wahl. Eis talvez a ideia dominante que sugeriu a Mário Braga o seu novo livro Os olhos e as vozes. Compõe-se este de duas partes distintas; a primeira é constituída por O intruso e pela novela que deu o título ao volume, as quais, embora independentes, têm de comum, não só o valor simbólico dos sons ou das representações e a força catártica do amor, como o facto do tema da alienação ser tratado em ambas, simultâneamente, nos planos social e psíquico, através de dois factores relevantes da vida moderna: o marketing e a droga, mesmo sob a sua forma talvez mais inofensiva, o alcoolismo. Isto é completado pela segunda parte, Cenas da pré-história, cinco contos inspirados nas recordações infantis do autor, onde se procuram captar, na maneira de viver dos anos 20, por um lado, os primeiros avanços dessa fonosfera que hoje nos invadiu (as grafonolas, as telefonias, etc.), por outro, essa hipócrita atitude social agora contestada, mas então ainda oculta pela cortesia da belle époque, que no entanto já matava poetas.
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MÁRIO BRAGA nasceu a 14 de Julho de 1921, em Coimbra e morreu em Lisboa em 2016. Licenciou-se em Ciências Histórico-Filosóficas, pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, em 1947, e leccionou durante alguns anos. Foi editor da revista coimbrã Vértice, de Maio de 1947 a Setembro de 1970, aderindo ao grupo de escritores neo-realistas a ela ligados. Opositor ao Estado Novo, participou no MUD e em todas as eleições permitidas pelo regime. Após o 25 de Abril, foi Director Geral da Divulgação Cultural e Director-Geral da Secretaria de Estado da Comunicação Social. Foi membro do Conselho Consultivo das Bibliotecas Itinerantes da Fundação Calouste Gulbenkian e tradutor de várias obras literárias (Elsa Triolet, Vercors, entre muitos outros autores).
Estreou-se, em 1944, com o livro de contos Nevoeiro e, logo a seguir, a colectânea Serranos , vindo a confirmar a sua tendência para a narrativa breve, particularmente centrada nos dramas do trabalhador rural e nos seus conflitos sociais e económicos. Mais tarde, em Quatro Reis, O Livro das Sombras e Corpo Ausente, a temática dos contos evoluiu para um ambiente mais citadino, atingindo com O Reino Circular a alegoria e a sátira de feição ideológica. Nunca deixando de reflectir no âmbito cultural e político, como nos dois volumes de As Ideias e a Vida (1965), escreveu ainda Momentos Doutrinais sobre o seu percurso pela literatura.
Como autor dramático, é autor de duas farsas em um acto (O Pedido e Café Amargo, 1966) e da peça em três actos A Ponte Sobre a Vida.
Colaborou nos jornais Diário de Coimbra, Gazeta de Coimbra, Gazeta Musical e de Todas as Artes, A Capital, Diário Popular, O Primeiro de Janeiro e na revista Seara Nova.
Recebeu o Prémio Ricardo Malheiros da Academia das Ciências de Lisboa de 1960.
ESGOTADO NAS LIVRARIAS
BOM ESTADO - PORTES GRÁTIS
de Mário Braga
1ª Edição de 1971
Parceria A. M. Pereira
208 Páginas
O homem moderno está cercado por uma floresta de barulhos e de imagens: uma espécie de fonosfera e uma espécie de iconosferas, segundo J. Wahl. Eis talvez a ideia dominante que sugeriu a Mário Braga o seu novo livro Os olhos e as vozes. Compõe-se este de duas partes distintas; a primeira é constituída por O intruso e pela novela que deu o título ao volume, as quais, embora independentes, têm de comum, não só o valor simbólico dos sons ou das representações e a força catártica do amor, como o facto do tema da alienação ser tratado em ambas, simultâneamente, nos planos social e psíquico, através de dois factores relevantes da vida moderna: o marketing e a droga, mesmo sob a sua forma talvez mais inofensiva, o alcoolismo. Isto é completado pela segunda parte, Cenas da pré-história, cinco contos inspirados nas recordações infantis do autor, onde se procuram captar, na maneira de viver dos anos 20, por um lado, os primeiros avanços dessa fonosfera que hoje nos invadiu (as grafonolas, as telefonias, etc.), por outro, essa hipócrita atitude social agora contestada, mas então ainda oculta pela cortesia da belle époque, que no entanto já matava poetas.
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MÁRIO BRAGA nasceu a 14 de Julho de 1921, em Coimbra e morreu em Lisboa em 2016. Licenciou-se em Ciências Histórico-Filosóficas, pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, em 1947, e leccionou durante alguns anos. Foi editor da revista coimbrã Vértice, de Maio de 1947 a Setembro de 1970, aderindo ao grupo de escritores neo-realistas a ela ligados. Opositor ao Estado Novo, participou no MUD e em todas as eleições permitidas pelo regime. Após o 25 de Abril, foi Director Geral da Divulgação Cultural e Director-Geral da Secretaria de Estado da Comunicação Social. Foi membro do Conselho Consultivo das Bibliotecas Itinerantes da Fundação Calouste Gulbenkian e tradutor de várias obras literárias (Elsa Triolet, Vercors, entre muitos outros autores).
Estreou-se, em 1944, com o livro de contos Nevoeiro e, logo a seguir, a colectânea Serranos , vindo a confirmar a sua tendência para a narrativa breve, particularmente centrada nos dramas do trabalhador rural e nos seus conflitos sociais e económicos. Mais tarde, em Quatro Reis, O Livro das Sombras e Corpo Ausente, a temática dos contos evoluiu para um ambiente mais citadino, atingindo com O Reino Circular a alegoria e a sátira de feição ideológica. Nunca deixando de reflectir no âmbito cultural e político, como nos dois volumes de As Ideias e a Vida (1965), escreveu ainda Momentos Doutrinais sobre o seu percurso pela literatura.
Como autor dramático, é autor de duas farsas em um acto (O Pedido e Café Amargo, 1966) e da peça em três actos A Ponte Sobre a Vida.
Colaborou nos jornais Diário de Coimbra, Gazeta de Coimbra, Gazeta Musical e de Todas as Artes, A Capital, Diário Popular, O Primeiro de Janeiro e na revista Seara Nova.
Recebeu o Prémio Ricardo Malheiros da Academia das Ciências de Lisboa de 1960.
ESGOTADO NAS LIVRARIAS
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- ConcelhoCascais
- FreguesiaCarcavelos e Parede
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Etiquetas: Literatura
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