"As Sombras; Senhora da Noite; Marânus" de Teixeira de Pascoaes - Edição s/d
"As Sombras; Senhora da Noite; Marânus" de Teixeira de Pascoaes - Edição s/d
Preço: 7 €
"As Sombras; Senhora da Noite; Marânus" de Teixeira de Pascoaes - Edição s/d
"As Sombras; Senhora da Noite; Marânus" - Poesia
de Teixeira de Pascoaes
Edição s/d
Livraria Bertrand
Coleção Obras Completas de Teixeira de Pascoaes - III Volume
310 Páginas
Teixeira de Pascoaes, pseudónimo literário de Joaquim Pereira Teixeira de Vasconcelos (São Gonçalo, Amarante, 8 de novembro de 1877 Amarante, Gatão, 14 de dezembro de 1952), foi um poeta, escritor e filósofo português e um dos principais representantes do saudosismo.
Em 1883 iniciou os estudos primários em Amarante e, em 1887, ingressou no Liceu dessa vila. Em 1895 muda-se para Coimbra, onde termina os seus estudos secundários em Amarante não foi bom aluno, tendo até reprovado em Português e em 1896 inscreve-se no curso de Direito da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. Ao contrário da maioria dos seus camaradas, não faz parte da boémia coimbrã, passando o seu tempo, monasticamente, no quarto, a ler, a escrever e a refletir.
Licencia-se em 1901 e, renitentemente, estabelece-se como advogado, primeiro em Amarante e, a partir de 1906, no Porto. Em 1911 é nomeado juiz substituto em Amarante, cargo que exerce durante dois anos. Em 1913, com alívio, dá por terminada a sua carreira judicial.
Sendo um proprietário abastado, não tinha necessidade de exercer nenhuma profissão para o seu sustento, e passou a residir no solar de família em São João do Gatão, perto de Amarante, com a mãe e outros membros da sua família. Dedicava-se à gestão das propriedades, à incansável contemplação da natureza e da sua amada Serra do Marão, à leitura e sobretudo à escrita. Era um eremita, um místico natural e não raras vezes foi descrito como detentor de poderes sobrenaturais. Trocou correspondência com Bernardo Vaz Lobo Teixeira de Vasconcelos, mais conhecido por Frei Bernardo de Vasconcelos, um jovem monge beneditino que era seu parente e amigo.
Com António Sérgio e Raul Proença foi um dos líderes do chamado movimento da "Renascença Portuguesa" e lançou em 1910 no Porto, juntamente com Leonardo Coimbra e Jaime Cortesão, a revista A Águia, principal órgão do movimento. Também se encontra colaboração da sua autoria nas revistas Serões (1901 a 1911), Atlântida[ (1915 a 1920), Contemporânea [1915] e 1926, Revista de turismo iniciada em 1916, Conímbriga de 1923 e na 1ª série da revista Panorama (1941 a 1949).
Teixeira de Pascoaes foi o principal pensador do Saudosismo e um dos mais importantes pensadores contemporâneos da Saudade e da Portugalidade, sobretudo durante a década de 1910 e através de obras como A Arte de Ser Português (1915) e Os Poetas Lusíadas (1919). Além disso, a sua poesia e as suas prosas revelam uma constante preocupação filosófica, configurando um «pensamento poético» que faz de Pascoaes «estruturalmente um poeta-filósofo» e um dos autores mais revisitados e interpretados pelos filósofos portugueses contemporâneos, particularmente pelo Grupo da Filosofia Portuguesa e por filósofos da espiritualidade, como Paulo Borges.
A Saudade é para Pascoaes a condição ontológica universal de todo o Ser e da existência, tanto no ser humano, como na natureza, como no próprio Deus, numa cosmogonia panteísta em que Deus vive na natureza e no ser humano para resgatar a queda que é, no pensamento pascoalino, inerente ao próprio divino através de uma redenção que advém pela dor e pelo desejo da Unidade aparentemente perdida e saudosamente procurada.
ESGOTADO NESTA EDIÇÃO
BOM ESTADO - PORTES GRÁTIS
de Teixeira de Pascoaes
Edição s/d
Livraria Bertrand
Coleção Obras Completas de Teixeira de Pascoaes - III Volume
310 Páginas
Teixeira de Pascoaes, pseudónimo literário de Joaquim Pereira Teixeira de Vasconcelos (São Gonçalo, Amarante, 8 de novembro de 1877 Amarante, Gatão, 14 de dezembro de 1952), foi um poeta, escritor e filósofo português e um dos principais representantes do saudosismo.
Em 1883 iniciou os estudos primários em Amarante e, em 1887, ingressou no Liceu dessa vila. Em 1895 muda-se para Coimbra, onde termina os seus estudos secundários em Amarante não foi bom aluno, tendo até reprovado em Português e em 1896 inscreve-se no curso de Direito da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. Ao contrário da maioria dos seus camaradas, não faz parte da boémia coimbrã, passando o seu tempo, monasticamente, no quarto, a ler, a escrever e a refletir.
Licencia-se em 1901 e, renitentemente, estabelece-se como advogado, primeiro em Amarante e, a partir de 1906, no Porto. Em 1911 é nomeado juiz substituto em Amarante, cargo que exerce durante dois anos. Em 1913, com alívio, dá por terminada a sua carreira judicial.
Sendo um proprietário abastado, não tinha necessidade de exercer nenhuma profissão para o seu sustento, e passou a residir no solar de família em São João do Gatão, perto de Amarante, com a mãe e outros membros da sua família. Dedicava-se à gestão das propriedades, à incansável contemplação da natureza e da sua amada Serra do Marão, à leitura e sobretudo à escrita. Era um eremita, um místico natural e não raras vezes foi descrito como detentor de poderes sobrenaturais. Trocou correspondência com Bernardo Vaz Lobo Teixeira de Vasconcelos, mais conhecido por Frei Bernardo de Vasconcelos, um jovem monge beneditino que era seu parente e amigo.
Com António Sérgio e Raul Proença foi um dos líderes do chamado movimento da "Renascença Portuguesa" e lançou em 1910 no Porto, juntamente com Leonardo Coimbra e Jaime Cortesão, a revista A Águia, principal órgão do movimento. Também se encontra colaboração da sua autoria nas revistas Serões (1901 a 1911), Atlântida[ (1915 a 1920), Contemporânea [1915] e 1926, Revista de turismo iniciada em 1916, Conímbriga de 1923 e na 1ª série da revista Panorama (1941 a 1949).
Teixeira de Pascoaes foi o principal pensador do Saudosismo e um dos mais importantes pensadores contemporâneos da Saudade e da Portugalidade, sobretudo durante a década de 1910 e através de obras como A Arte de Ser Português (1915) e Os Poetas Lusíadas (1919). Além disso, a sua poesia e as suas prosas revelam uma constante preocupação filosófica, configurando um «pensamento poético» que faz de Pascoaes «estruturalmente um poeta-filósofo» e um dos autores mais revisitados e interpretados pelos filósofos portugueses contemporâneos, particularmente pelo Grupo da Filosofia Portuguesa e por filósofos da espiritualidade, como Paulo Borges.
A Saudade é para Pascoaes a condição ontológica universal de todo o Ser e da existência, tanto no ser humano, como na natureza, como no próprio Deus, numa cosmogonia panteísta em que Deus vive na natureza e no ser humano para resgatar a queda que é, no pensamento pascoalino, inerente ao próprio divino através de uma redenção que advém pela dor e pelo desejo da Unidade aparentemente perdida e saudosamente procurada.
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Etiquetas: Literatura
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