"Os Pastores da Noite" de Jorge Amado - 1ª Edição s/d
"Os Pastores da Noite" de Jorge Amado - 1ª Edição s/d
Preço: 15 €
"Os Pastores da Noite" de Jorge Amado - 1ª Edição s/d
"Os Pastores da Noite"
de Jorge Amado
Ilustrações de Aldemir Martins
1ª Edição s/d
Livraria Martins Editora
Coleção Obras Ilustradas de Jorge Amado
320 Páginas
Os Pastores da Noite é um romance de autoria do escritor brasileiro Jorge Amado, membro da Academia Brasileira de Letras, publicado em 1964. A história se passa na Bahia de Todos os Santos.
Escrito entre 1963 e 1964, Os Pastores da Noite reúne três narrativas diferentes onde os mesmos personagens se movem autónomos, e as histórias se podem ler independentemente. O cenário são as ruas antigas e as ladeiras de Salvador, o porto, os terreiros do candomblé e as rodas de capoeira, por onde diversos personagens e existências se vão cruzando, com as suas alegrias e angústias de vida. São criaturas da noite baiana, desamparadas e genuínas, descritas com paixão e vigor.
-História Verdadeira do Casamento do Cabo Martim, com todos os seus detalhes, rica de acontecimentos e de surpresas ou Curió, o Romântico e as Desilusões do amor perjuro
-Intervalo para o Batizado de Felício, Filho de Massu e Benedita ou o Compadre de Ogum
-A Invasão do Morro do Mata Gato ou Os Amigos do Povo
---
Jorge Amado nasceu em Pirangi, Baía, em 1912 e faleceu a 6 de agosto de 2001. Viveu uma adolescência agitada, primeiro, na Baía, no início dos seus estudos, depois no Rio de Janeiro, onde se formou em Direito e começou a dedicar-se ao jornalismo. Em 1935 já se tinha estreado como romancista com O País do Carnaval (1931), Cacau (1933), Suor (1934), seguindo-se Terras do Sem Fim (1943) e S. Jorge dos Ilhéus (1944). Politicamente de esquerda, foi obrigado a emigrar, passando por Buenos Aires, onde escreveu O Cavaleiro da Esperança (1942), biografia de Carlos Prestes, depois pela França, pela União Soviética... regressando entretanto ao Brasil depois de ter estado na Ásia e no Médio Oriente. Em 1951 recebeu o Prémio Estaline, com a designação de "Prémio Internacional da Paz". Os problemas sociais orientam a sua obra, mas o seu talento de escritor afirma-se numa linguagem rica de elementos populares e folclóricos e de grande conteúdo humano, o que vai superar a vertente política. A sua obra tem toques de picaresco, sem perder a essência crítica e a poética. Além das já citadas, referimos, na sua vasta produção: Jubiabá (1935), Mar Morto (1936), Capitães da Areia (1937), Seara Vermelha (1946), Os Subterrâneos da Liberdade (1952). Mas é com Gabriela, Cravo e Canela (1958), Os Velhos Marinheiros (1961), Os Pastores da Noite (1964) e Dona Flor e os Seus Dois Maridos (1966) em que o romancista põe de parte a faceta politizante inicial e se volta para temas como a infância, a música, o misticismo popular, a turbulência popular e a vagabundagem, numa linguagem de sabor poético, humorista, renovada com recursos da tradição clássica ligados aos processos da novela picaresca. Fecundo contador de histórias regionais, Jorge Amado definiu-se, um dia, "apenas um baiano romântico, contador de histórias". "Definição justa, pois resume o carácter do romancista voltado para exemplos de atitudes vitais: românticas e sensuais... a que, uma vez por outra, empresta matizes políticos...", como diz Alfredo Bosi em História Concisa da Literatura Brasileira. Foi-lhe atribuído o Prémio Camões em 1994.
ESGOTADO NESTA EDIÇÃO
BOM ESTADO - PORTES GRÁTIS
de Jorge Amado
Ilustrações de Aldemir Martins
1ª Edição s/d
Livraria Martins Editora
Coleção Obras Ilustradas de Jorge Amado
320 Páginas
Os Pastores da Noite é um romance de autoria do escritor brasileiro Jorge Amado, membro da Academia Brasileira de Letras, publicado em 1964. A história se passa na Bahia de Todos os Santos.
Escrito entre 1963 e 1964, Os Pastores da Noite reúne três narrativas diferentes onde os mesmos personagens se movem autónomos, e as histórias se podem ler independentemente. O cenário são as ruas antigas e as ladeiras de Salvador, o porto, os terreiros do candomblé e as rodas de capoeira, por onde diversos personagens e existências se vão cruzando, com as suas alegrias e angústias de vida. São criaturas da noite baiana, desamparadas e genuínas, descritas com paixão e vigor.
-História Verdadeira do Casamento do Cabo Martim, com todos os seus detalhes, rica de acontecimentos e de surpresas ou Curió, o Romântico e as Desilusões do amor perjuro
-Intervalo para o Batizado de Felício, Filho de Massu e Benedita ou o Compadre de Ogum
-A Invasão do Morro do Mata Gato ou Os Amigos do Povo
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Jorge Amado nasceu em Pirangi, Baía, em 1912 e faleceu a 6 de agosto de 2001. Viveu uma adolescência agitada, primeiro, na Baía, no início dos seus estudos, depois no Rio de Janeiro, onde se formou em Direito e começou a dedicar-se ao jornalismo. Em 1935 já se tinha estreado como romancista com O País do Carnaval (1931), Cacau (1933), Suor (1934), seguindo-se Terras do Sem Fim (1943) e S. Jorge dos Ilhéus (1944). Politicamente de esquerda, foi obrigado a emigrar, passando por Buenos Aires, onde escreveu O Cavaleiro da Esperança (1942), biografia de Carlos Prestes, depois pela França, pela União Soviética... regressando entretanto ao Brasil depois de ter estado na Ásia e no Médio Oriente. Em 1951 recebeu o Prémio Estaline, com a designação de "Prémio Internacional da Paz". Os problemas sociais orientam a sua obra, mas o seu talento de escritor afirma-se numa linguagem rica de elementos populares e folclóricos e de grande conteúdo humano, o que vai superar a vertente política. A sua obra tem toques de picaresco, sem perder a essência crítica e a poética. Além das já citadas, referimos, na sua vasta produção: Jubiabá (1935), Mar Morto (1936), Capitães da Areia (1937), Seara Vermelha (1946), Os Subterrâneos da Liberdade (1952). Mas é com Gabriela, Cravo e Canela (1958), Os Velhos Marinheiros (1961), Os Pastores da Noite (1964) e Dona Flor e os Seus Dois Maridos (1966) em que o romancista põe de parte a faceta politizante inicial e se volta para temas como a infância, a música, o misticismo popular, a turbulência popular e a vagabundagem, numa linguagem de sabor poético, humorista, renovada com recursos da tradição clássica ligados aos processos da novela picaresca. Fecundo contador de histórias regionais, Jorge Amado definiu-se, um dia, "apenas um baiano romântico, contador de histórias". "Definição justa, pois resume o carácter do romancista voltado para exemplos de atitudes vitais: românticas e sensuais... a que, uma vez por outra, empresta matizes políticos...", como diz Alfredo Bosi em História Concisa da Literatura Brasileira. Foi-lhe atribuído o Prémio Camões em 1994.
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Etiquetas: Literatura
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