TERRAS DO SOL E DA FEBRE. Impressões do Congo Belga, Africa Equatorial Francesa, Transvaal, Nyasaland, Tanganyka, Zanzibar, Mombaça, Adem e Egipto. *** Julião Quintinha *** Desenho da capa do pintor inglês Alfred Palmer *** Lisboa: Casa Editora: - Nunes de Carvalho, 1932. (19 x 12 cm.) com 362 + [6] pp. + [12] folhas com ilustrações a p/b. (que, estando todas presentes, não aparecem totalmente nas posições indicadas no índice). Capa flexível. Exemplar razoável. Capa envelhecida, com fortes marcas de uso, manchas e bastante gasta e um pouco danificada nas margens e na lombada, que apresentam vários pequenos rasgões e mesmo a falta de alguns pedaços de papel. Páginas em relativo bom estado, embora apresentem um tom amarelecido e algumas manchas de acidez, desigualmente distribuídas, pouco ou nada afectando muitas delas e concentrando-se noutras. No canto superior direito da primeira página tem o que parece ser um preço escrito a tinta. *** 2. edição, publicada pouquíssimo tempo depois da primeira, deste livro, o quarto do Autor inspirado em motivos africanos, depois de África Misteriosa (1928), O Oiro Africano (1929) e Derrocada do Império Vátua e Mousinho d'Albuquerque (1930). Este volume, o último desta série de reportagens sobre temas colonias, é integralmente dedicado às colónias africanas estrangeiras visitadas pelo Autor, no decurso de um périplo de dois ao longo de África. Escreve o Autor na Carta ao Leitor: «Para auscultar o sonho, barbárie, mistério, que latejam no coração dessas terras estranhas e longínquas, queimado de sol e febre, eu percorri milhares de quilómetros, vogando em dongos de negros, subindo e descendo caudalosos rios; contei intermináveis noites na amurada dos grandes paquetes que cruzam no mar dos Trópicos, alumiadas pelas grandes estrelas e o branco luar do Sul; subi em magníficos e vertiginosos comboios as altas serranias africanas que têm gelos nos píncaros e oiro nas entranhas. (...) Folheando estas páginas talvez o leitor tenha, um pouco, a impressão de passear através dessas estranhas terras, sentindo o tumultuar febril da multidão e a surpresa emotiva no contínuo desdobrar de cenários intérminos, ricos de bizarras expressões, inesperados fulgores, imagens novas que não findam mais... (...) Esta jornada fez-me pensar, melhor, nas gôtas de sangue, nas lutas, no sonho e sofrimento precisos para erguer e soldar essas pedras sempre soltas - da obra ideal da Civilização. E também serviu para demonstrar-me que terá de ser eterna e sempre enérgica a grande marcha para o Horizonte - até que sejam reparadas as grandes dores e injustiças que encontrei rasgando o coração do mundo. (Índice na imagem 5). *** Portes: envio gratuito em correio normal (tarifa especial para livros) * envio em correio registado: 1,70