Sinhá (Episódio da vida burgueza), de Marcellino Mesquita.

Sinhá (Episódio da vida burgueza), de Marcellino Mesquita.

*Entrego em Benfica ou envio por correio.

Livro:
-Sinhá (episódio da vida burgueza), de Marcellino Mesquita.
Livraria editora Guimarães, Líbanio & C..
1 edição, 1901.
Tem 77 páginas.
Sinopse
Teatro. Peça em 3 actos.
Foi ao palco no teatro D. Maria II, no mesmo ano da edição do livro, 1901.

*EXEMPLAR apresenta lombada cansada e tem assinatura de posse. O interior está em bom estado.
Obra muito rara.

*Entrego em Benfica ou envio por correio.

SOBRE O AUTOR:
Poeta, contista, jornalista e insigne dramaturgo, é um dos mais notáveis escritores dos fins do século XIX e princípios do seguinte.
Marcellino António da Silva Mesquita, de seu nome completo, nasceu na vila do Cartaxo a 1 de Setembro de 1856.
De 1867 a 1871, estudou no Seminário de Santarém, seguindo depois para Lisboa onde esteve na escola Académica até 1874, frequentando depois a Escola politécnica. Matriculou-se na Escola Médico-Cirúrgica de Lisboa onde se formou em 1885.
Exerceu clínica no Cartaxo e foi deputado por este círculo em 1892.
Ainda estuante de medicina, estreou-se com Pérola, comédia-drama que foi rejeitada no Teatro Nacional D. Maria II sob a alegação de imoral mas que veio a ser representada no Teatro do Príncipe Real na noite de 23 de Maio de 1885.
Em 1893 o drama histórico em cinco actos e em verso Leonor Teles, conseguiu grande êxito.
O Regente (1897) é peça melodramática dos dois sacrificados no trágico recontro de Alfarrobeira.
Em 1896 escreveu mais duas peças: O Velho Tema drama em cinco actos e Dor Suprema, em três.
Peraltas e Sécias, é uma comédia de costumes que se estreou em 1899.
Escreveu ainda Sempre Noiva (1900), comédia histórica, Sinhá, inspirado na vida burguesa, O Tio Pedro (1902), episódio trágico, Envelhecer (1909), onde se questiona os rebates da velhice e Margarida do Monte (1910) em que retrata um amor serôdio, Pedro, o cruel, tragédia histórica, (1915), terminando em 1918 com o poema retórico O Grande Amor.
Autor de um livro de contos, A Azenha (1896).
Colaborou em vários jornais tendo fundado mesmo os periódicos Portugal e Comédia Portuguesa
Faleceu em Lisboa, em 1919.
Retirado do Blog "memórias do meu bairro".

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Carlos Lopes

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