Autor: Rui Cacho
Obra: O Professor de Quotidiano
Editor: Universitária Editora
Primeira edição
Formato: capa mole
Págs: 115

Observações: Rui Cacho (1932-2007) nasceu em Santarém e foi colega de Ruy Belo no Liceu Sá da Bandeira tendo os dois colaborado no jornal «O Mocho. Foram sempre amigos e vizinhos em Monte Abraão Queluz. Poeta, jornalista e ficcionista, Rui Cacho colaborou em vários jornais: «O Século, «República e «Diário de Lisboa. Os seus livros são: «Funeral sem banzé (1967), «O professor de quotidiano (2000), «Conversa de um habitante (2000), «Anotações poéticas (2001), «Livro por editar (2001), «O autor sem obra e outros textos (2004), «Quotidiano anotado (2004) com Julião Bernardes e «Crónicas do passado e do presente (2010). Do seu livro «Conversa de um habitante (2000) vejamos uma ideia sobre o livro: «O livro é a minha relação mais forte com a vida ou a vida obriga-me a uma relação constante com o livro, não sei bem A história da Humanidade é um pouco a história do livro. Outra ideia nesse livro de Rui Cacho sobre a figura do escritor: «O escritor é um homem sem história por muito que o biografem ou analisem. Nunca larga a pele de escritor, tudo decorre diferente para ele, ainda que não pareça. Vejamos outro pensamento: «Um cidadão enfronha-se no mundo da escrita e não sabe o que pretende desse mundo. Nem como lhe ocorreu tal desiderato. E pergunta-se «Há tantos reinos fáceis, porque diabo anda à volta com ideias e palavras? Poderia viver sossegado, sobreviver com menos angústia. Porquê logo a escrita? E depois um tipo escreve e nem pára o trânsito. Um polícia consegue muito mais. As pessoas têm mais que fazer mesmo as que nada fazem. Nota final: «Há escritores que parecem ter estabelecido um pacto com algo sobrenatural e abordam o quotidiano duma forma que nos surpreende. Provocam-nos uma visão terrena a que não tínhamos acesso doutro modo --
- José do Carmo Francisco

Muito bom estado, com dedicatória do autor
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literatura portuguesa , crónicas