José-Augusto França // Ricardo Coração de Leão

José-Augusto França // Ricardo Coração de Leão

Autor: José-Augusto França
Obra: Ricardo Coração de Leão
Editor: Presença
Ano: 2007
Primeira edição
Formato: capa mole
Págs: 179-IV

Observações: José Augusto França [Tomar, 1922 - Angers, França, 2021]
Historiador e crítico de arte, ficcionista. Foi professor da Escola de Belas-Artes e professor convidado da Sorbonne, e professor catedrático da Universidade Nova de Lisboa. Licenciado em Ciências Histórico-Filosóficas (1944), pela Universidade de Lisboa, diplomou-se mais tarde, em Paris, na École Pratique des Hautes Études, em Ciências Sociais (Sociologia da Arte), dissertando sobre «L'art dans la société portugaise au XXe siècle». Depois obteve o doutoramento em História (1962) e o doutoramento de Estado em Letras e Ciências Humanas (1969). No primeiro caso com uma tese sobre a Lisboa pombalina, «Une Ville des Lumières: La Lisbonne de Pombal»; e, no segundo, sobre o romantismo, «Le Romantisme au Portugal: Étude de Faits Socio-Culturels» (estas duas teses foram editadas em volume, respectivamente em 1965 e 1975).
Nos anos quarenta e cinquenta foi uma das figuras mais dinâmicas e influentes da vida cultural portuguesa. Entre 1947 e 1949, dinamizou o Grupo Surrealista de Lisboa. Em 1949, depois de uma breve experiência africana, publicou Natureza Morta, o seu primeiro romance. Preocupações de natureza existencial, decorrentes de um desencantado quotidiano «ultramarino» (o livro é fruto de alguns meses passados em Angola), são muito nítidas no enfoque discursivo. Entre Maio de 1951 e Dezembro de 1956, organizou e editou um conjunto de «antologias de inéditos de autores portugueses contemporâneos», que se chamaram Unicórnio / Bicórnio / Tricórnio / Tetracórnio / Pentacórnio. Ao mesmo tempo (1951-53), foi, ao lado de Jorge de Sena, José Blanc de Portugal e Ruy Cinatti, um dos co-directores dos Cadernos de Poesia, nas suas 2ª. e 3ª. séries. A publicação de Azazel (1956), peça em três actos, confirma a tonalidade existencialista da sua escrita ficcional. (...)
Dirigiu, durante vinte e seis anos (1971-97), a revista Colóquio-Artes, da Fundação Calouste Gulbenkian. Foi presidente do extinto Instituto de Cultura e Língua Portuguesa e da Academia de Belas-Artes, bem como director do Centro Cultural Calouste Gulbenkian, em Paris. Teve vasta colaboração dispersa por jornais e revistas de vários países. - in Dicionário Cronológico de Autores Portugueses, Vol. V, Lisboa, 1998

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literatura , romance
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Etiquetas: Literatura

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