Raúl Proença // Antologia 1
Raúl Proença // Antologia 1
Preço: 10 €
Raúl Proença // Antologia 1
Autor: Raúl Proença
Obra: Antologia - 1
Editor: Ministério da Cultura, 1985.
Edição : 1.
Formato: capa mole
Págs: 309
Notas: Raul Proença [Caldas da Rainha, 1884 - Porto, 1941]
Ensaísta, jornalista e polemista.
Frequentou o Instituto Industrial de Lisboa e, após uma breve passagem pelo ensino, desenvolveu intensa actividade política no período que antecedeu a proclamação da República. Foi um dos fundadores da Seara Nova (1921) revista que viria a reunir os principais vultos literários republicanos , nela assinando violentos artigos de admirável forma literária, contra alguns políticos da época, o Integralismo Lusitano e, depois, contra a ditadura. As muitas Polémicas que suscitou ou em que, intemerato, se envolveu, por vezes arrebatadamente, estão hoje compiladas num compacto volume (Lisboa, 1988) organizado por Daniel Pires, com a «Cronologia da vida e da obra de Raul Proença e, no final, a «Bibliografia passiva, ambas muito úteis.
Colaborador de numerosos jornais da província e da capital, como Círculo das Caldas, Democracia do Sul, Semana Alcobacense, Heraldo de Tavira, O Republicano, de Alcobaça, A Vanguarda, foi, em 1910, redactor da Alma Nova, de António José de Almeida, onde também usou o pseudónimo de Varius.
Entrou para a Biblioteca Nacional em 1911, tendo-se tornado uma autoridade em questões de biblioteconomia de cujos trabalhos seria o iniciador em Portugal. A sua competência neste domínio, reconhecida tanto no País como no estrangeiro, viria a ter ampla confirmação com As Regras Portuguesas de Catalogação insertas nos Anais das Bibliotecas e Arquivos em 1920.
A par desta actividade, continuou sempre empenhado na militancia política, tendo feito parte do célebre Grupo da Biblioteca (juntamento com Raul Brandão, Jaime Cortesão, Aquilino Ribeiro, António Sérgio, David Ferreira e outros). Do pensamento desse grupo viria a nascer a revista Seara Nova (15-10-1921).
Aplicou-se ainda à especulação filosófica, na linha de Nietzsche, reivindicando uma filosofia e uma moral imanentes à condição contingente mortal do homem. Já enfermo publicou na Revista de Portugal (n. 9, Jan. 1940) de V. Nemésio o capítulo I do estudo, «que há vinte e dois anos guardava numa gaveta, sobre O Eterno Retorno (O eterno retorno em Nietzsche).
Aliando uma apurada sensibilidade de artista uma extraordinária cultura, nele se revela ainda um genuíno apego às coisas portuguesas, apego manifestado sobretudo nas inúmeras páginas, dedicadas à descrição do nosso património artístico e paisagístico, escritas para o Guia de Portugal (obra que dirigia e coordenava na data da sua morte) e para a colecção «Les Guides Bleus, da editora francesa Hachette.
Implantada a ditadura em 1926, lança dois números de Panfletos (I. A Ditadura Militar: História e Análise de Um Crime; II. Ainda a Ditadura Militar [...] e Algumas Amabilidades Sobresselentes) e entra na clandestinidade. Exilado em Madrid e depois em Paris, adoece gravemente em 1931, sendo-lhe concedida autorização para regressar a Portugal. Foi internado no Porto, onde veio a falecer, realizando-se em Lisboa, para o Cemitério do Alto de S. João, o funeral. - in Dicionário Cronológico de Autores Portugueses, Vol. III, Lisboa, 1994
Bom estado
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literatura portuguesa , novela
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Ensaísta, jornalista e polemista.
Frequentou o Instituto Industrial de Lisboa e, após uma breve passagem pelo ensino, desenvolveu intensa actividade política no período que antecedeu a proclamação da República. Foi um dos fundadores da Seara Nova (1921) revista que viria a reunir os principais vultos literários republicanos , nela assinando violentos artigos de admirável forma literária, contra alguns políticos da época, o Integralismo Lusitano e, depois, contra a ditadura. As muitas Polémicas que suscitou ou em que, intemerato, se envolveu, por vezes arrebatadamente, estão hoje compiladas num compacto volume (Lisboa, 1988) organizado por Daniel Pires, com a «Cronologia da vida e da obra de Raul Proença e, no final, a «Bibliografia passiva, ambas muito úteis.
Colaborador de numerosos jornais da província e da capital, como Círculo das Caldas, Democracia do Sul, Semana Alcobacense, Heraldo de Tavira, O Republicano, de Alcobaça, A Vanguarda, foi, em 1910, redactor da Alma Nova, de António José de Almeida, onde também usou o pseudónimo de Varius.
Entrou para a Biblioteca Nacional em 1911, tendo-se tornado uma autoridade em questões de biblioteconomia de cujos trabalhos seria o iniciador em Portugal. A sua competência neste domínio, reconhecida tanto no País como no estrangeiro, viria a ter ampla confirmação com As Regras Portuguesas de Catalogação insertas nos Anais das Bibliotecas e Arquivos em 1920.
A par desta actividade, continuou sempre empenhado na militancia política, tendo feito parte do célebre Grupo da Biblioteca (juntamento com Raul Brandão, Jaime Cortesão, Aquilino Ribeiro, António Sérgio, David Ferreira e outros). Do pensamento desse grupo viria a nascer a revista Seara Nova (15-10-1921).
Aplicou-se ainda à especulação filosófica, na linha de Nietzsche, reivindicando uma filosofia e uma moral imanentes à condição contingente mortal do homem. Já enfermo publicou na Revista de Portugal (n. 9, Jan. 1940) de V. Nemésio o capítulo I do estudo, «que há vinte e dois anos guardava numa gaveta, sobre O Eterno Retorno (O eterno retorno em Nietzsche).
Aliando uma apurada sensibilidade de artista uma extraordinária cultura, nele se revela ainda um genuíno apego às coisas portuguesas, apego manifestado sobretudo nas inúmeras páginas, dedicadas à descrição do nosso património artístico e paisagístico, escritas para o Guia de Portugal (obra que dirigia e coordenava na data da sua morte) e para a colecção «Les Guides Bleus, da editora francesa Hachette.
Implantada a ditadura em 1926, lança dois números de Panfletos (I. A Ditadura Militar: História e Análise de Um Crime; II. Ainda a Ditadura Militar [...] e Algumas Amabilidades Sobresselentes) e entra na clandestinidade. Exilado em Madrid e depois em Paris, adoece gravemente em 1931, sendo-lhe concedida autorização para regressar a Portugal. Foi internado no Porto, onde veio a falecer, realizando-se em Lisboa, para o Cemitério do Alto de S. João, o funeral. - in Dicionário Cronológico de Autores Portugueses, Vol. III, Lisboa, 1994
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