POESIA Raúl de Carvalho // A Aliança 1958
17 Out, 08:00 PUB: Crédito Pessoal a 84,99€/mês para 5.000€. Faça o pedido!
POESIA Raúl de Carvalho // A Aliança 1958
POESIA Raúl de Carvalho // A Aliança 1958
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Autor: Raúl de Carvalho
Obra: A Aliança. (poema)
Editor: Autor (Tipografia Ideal, Lisboa)
Ano: 1958
Primeira edição
Formato: capa mole
Págs: 16, inums.
tiragem de 250 exemplares
Observações: Raul de Carvalho [Alvito, 1920 - Porto, 1984]
Alentejano e «filho de sapateiro bêbedo, como deixou escrito, cedo se radicou em Lisboa, onde, como também deixou dito, viveu «sempre com medo da morte. Exerceu diversas profissões, entre elas a de ajudante de farmácia, propagandista de produtos farmacêuticos e empregado de escritório. Foi nos anos 50 um dos fundadores e directores dos fascículos de poesia Árvore (1951-1953) e colaborou nas revistas Távola Redonda e Cadernos de Poesia. Personalidade vigorosa e pensamento insubmisso, vida e poesia sempre, a bem dizer, se identificaram na sua obra («Pois que, ao falar-se de Poesia quando de poesia se trata e não de um seu factotum é de Vida (a nossa, a dos outros; a individual, a comum) que estamos, se com acerto queremos falar, a falar, diz ele no seu último e já póstumo livro).
A sua poesia, marcada, de início, por certas preocupações herdadas do neo-realismo, cedo ganha novos timbres, a que não é alheia a lição de Álvaro de Campos. Mas a isso não é também estranha a lição de Irene Lisboa (por quem confessa, aliás, a sua admiração), na busca de uma certa «estética da banalidade que caracteriza alguns dos passos da sua trajectória poética. Um espontaneísmo excessivo e pouco vigiado, a par de uma exagerada confiança nos poderes virginais da palavra, não raro prejudicam, no entanto, a sua dicção, banalizando-a. «Como uma dramática encruzilhada de cinismo e de sentimentalismo, de amoralismo e de delicado pudor, na qual perpassa um desespero anárquico constantemente dividido entre um terno sentimento e uma solidão angustiosa, assim viu Jorge de Sena a poesia de Raul de Carvalho. Alguns dos seus poemas, «de uma segurança e de uma força exemplares ou de uma simplicidade perfeita, fazem dele um dos mais importantes poetas portugueses contemporâneos. Em 1956 recebeu o «Prémio Simon Bolivar, no Concurso Internacional de Poesia, de Siena, Itália. - in Dicionário Cronológico de Autores Portugueses, Vol. V, Lisboa, 1998
Bom estado, ferrugem nos agrafos.
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literatura portuguesa , poesia
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Editor: Autor (Tipografia Ideal, Lisboa)
Ano: 1958
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Págs: 16, inums.
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Observações: Raul de Carvalho [Alvito, 1920 - Porto, 1984]
Alentejano e «filho de sapateiro bêbedo, como deixou escrito, cedo se radicou em Lisboa, onde, como também deixou dito, viveu «sempre com medo da morte. Exerceu diversas profissões, entre elas a de ajudante de farmácia, propagandista de produtos farmacêuticos e empregado de escritório. Foi nos anos 50 um dos fundadores e directores dos fascículos de poesia Árvore (1951-1953) e colaborou nas revistas Távola Redonda e Cadernos de Poesia. Personalidade vigorosa e pensamento insubmisso, vida e poesia sempre, a bem dizer, se identificaram na sua obra («Pois que, ao falar-se de Poesia quando de poesia se trata e não de um seu factotum é de Vida (a nossa, a dos outros; a individual, a comum) que estamos, se com acerto queremos falar, a falar, diz ele no seu último e já póstumo livro).
A sua poesia, marcada, de início, por certas preocupações herdadas do neo-realismo, cedo ganha novos timbres, a que não é alheia a lição de Álvaro de Campos. Mas a isso não é também estranha a lição de Irene Lisboa (por quem confessa, aliás, a sua admiração), na busca de uma certa «estética da banalidade que caracteriza alguns dos passos da sua trajectória poética. Um espontaneísmo excessivo e pouco vigiado, a par de uma exagerada confiança nos poderes virginais da palavra, não raro prejudicam, no entanto, a sua dicção, banalizando-a. «Como uma dramática encruzilhada de cinismo e de sentimentalismo, de amoralismo e de delicado pudor, na qual perpassa um desespero anárquico constantemente dividido entre um terno sentimento e uma solidão angustiosa, assim viu Jorge de Sena a poesia de Raul de Carvalho. Alguns dos seus poemas, «de uma segurança e de uma força exemplares ou de uma simplicidade perfeita, fazem dele um dos mais importantes poetas portugueses contemporâneos. Em 1956 recebeu o «Prémio Simon Bolivar, no Concurso Internacional de Poesia, de Siena, Itália. - in Dicionário Cronológico de Autores Portugueses, Vol. V, Lisboa, 1998
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Etiquetas: Literatura Outros géneros
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