POESIA Wilson Rocha // de tempo soluto 1963

POESIA Wilson Rocha // de tempo soluto 1963

Autor: Wilson Rocha
Obra: de tempo soluto
Editor: Moraes
Colecção: Círculo de Poesia
Ano: 1963
Primeira edição
Págs: 28-(4)

Notas: Wilson Rocha nasceu em Cochabamba, Bolívia, em 1921, e faleceu em Salvador-BA, em 2005. Era irmão do também poeta Carlos Eduardo da Rocha, acreano de Brasiléia. Fundou, com outros, a revista Caderno da Bahia, que renovou no após-guerra o panorama das artes e das letras na Bahia. Dedicou-se à crítica de arte desde 1949 e foi membro da Association Internationale des Critiques dArt, de Paris, e da Associação Brasileira de Críticos de Arte, do Rio de Janeiro. Tradutor de poetas ingleses, norte-americanos, franceses, italianos e espanhóis. Colaborou em numerosas publicações literárias do Brasil, Portugal, Suíça, Espanha e outros países, e nos jornais Diário Ilustrado, de Lisboa, O Estado de S. Paulo, Diário de São Paulo, Correio Paulistano e outros. Esteve vinculado ao Clube de Poesia do Brasil e à Revista Brasileira de Poesia e colaborou nas revistas de poesia Távola Redonda e Cadernos do Meio-Dia, de Portugal, Cuadernillos de Poesía, da Argentina, e Papel de Poesía, do Uruguai. Figura nas antologias Poesía brasileña contemporánea, de Gastón Figueira, Montividéu, 1947; Poemas de amor de poetas brasileiros contemporâneos, de Pedro Moacir Maia, Bahia, 1950; Antologia da poesia brasileira moderna, de Carlos Burlamaqui Kopke, São Paulo, 1953; Antologia poética da geração de 45, de Milton de Godói Campos, São Paulo, 1966, e A nova poesia brasileira, de Alberto da Costa e Silva, 1960. Publicou Poemas, Bahia, 1946, Edições Elo; O tempo no caminho, Bahia, 1950 (ilustrado com 10 desenhos do pintor Aldo Bonadei); Livro de canções, Bahia, 1960, na antologia 20 anos da coleção Círculo da Poesia, de Pedro Tamen, Lisboa, 1977; De tempo soluto, Lisboa, 1963, Livraria Morais Editora, col. Círculo de Poesia, vol. 23, com um retrato do autor reproduzido de uma tela de Pancetti; Carmina Convivalia, Recife, 1980, Edições Pirata (ilustrado com seis desenhos do pintor Ismael Caldas); A forma do silêncio: poesia reunida, Rio de Janeiro, 1986, José Olympio Editora, etc. Hernani Cidade em seu livro O conceito de poesia como expressão de cultura (p.318, 2. ed., Coimbra 1957, Armênio Amador Editor) menciona suas brevíssimas estruturas rítmicas e estróficas referindo a faculdade sinóptica de sua poesia. Segundo Murilo Mendes seus poemas são muito significativos, um verdadeiro oásis neste mundo de máquinas e gigantismo industrial. Um poeta autêntico, afirma Roger Bastide no suplemento literário de O Estado de S. Paulo (13-11-1951).

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Etiquetas: Literatura

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