POESIA Dórdio Guimarães // Orpheu em Férias

POESIA Dórdio Guimarães // Orpheu em Férias

Autor: Dórdio Guimarães
Obra: Orpheu em Férias
Editor: Edições Montanha
Colecção: Opúsculo
Primeira edição
Ano: 1978
Formato: capa mole.
Págs: 57

Observações: Dórdio Guimarães [Porto, 1938 - Lisboa, 1997]
Poeta, ficcionista e cineasta.
Filho do realizador de cinema e pintor Manuel Guimarães, cedo começou a colaborar nos filmes do pai, primeiro como actor e depois como assistente de realização, tendo sido responsável pela finalização de Cântico Final (1975), filme inacabado de Manuel Guimarães, baseado no romance homónimo de Vergílio Ferreira.
Fez os estudos liceais em Lisboa e durante vários anos exerceu jornalismo de rádio e imprensa. Até se dedicar plenamente à realização para cinema e televisão, de índole cultural e maioritariamente dedicada a figuras destacadas da literatura portuguesa, trabalhou como tradutor, realizador radiofónico, conselheiro de informação, publicista, administrador de empresas e institutos culturais, organizador de recitais públicos, director literário editorial e director de programação de cinema.
Tendo-se estreado como poeta no início dos anos 60, da sua bibliografia constam, além de diversos livros de poemas, uma novela e um romance histórico. A sua poesia, carregada de símbolos e de metáforas, é servida por uma linguagem torrencial onde o lírico e o onírico, estreitamente harmonizados, criam, por vezes, uma atmosfera próxima do delírio ou do paroxismo.
Com Mário Dias Ramos organizou e participou na colectânea de novos autores Poesia e Tempo (1962), estando representando em inúmeras antologias, tais como a Antologia da Poesia Erótica e Satírica Portuguesa, a Antologia da Novíssima Poesia Portuguesa, a Antologia do Surrealismo na Poesia Portuguesa, a Antologia do Conto Fantástico Português ou a antologia de ficção científica Terrestres e Estranhos.
A sua vida confunde-se com a de Natália Correia (ou «Cynthia, como a apelidava) praticamente desde que se conheceram, em 1962. «Para Cynthia, até ao fim do mundo é a dedicatória que abre todos os seus livros desde então, reflexo da intensa paixão que à poetisa dedicou durante toda a sua vida. O casamento de ambos viria a acontecer apenas em 1990, após décadas de amizade e realizações conjuntas. Com a morte de Natália Correia (1993), tudo fez para preservar o espólio literário e artístico de ambos, actualmente a ser tratado por uma equipa de especialistas da Biblioteca Nacional de Lisboa para depois ser partilhado entre a Biblioteca Nacional e o Governo Regional dos Açores. Os volumes constantes das suas bibliotecas ficaram integralmente na posse do Governo Regional dos Açores, onde estão a ser catalogados pela Biblioteca de Ponta Delgada, e muitas obras de arte foram entregues à Faculdade de Belas-Artes do Porto.

Bom estado.
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literatura portuguesa , poesia
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Etiquetas: Literatura

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