O Cheiro da Noite / Andrea Camilleri
O Cheiro da Noite / Andrea Camilleri
Preço: 5 €
O Cheiro da Noite / Andrea Camilleri
. Público
. Porto, Outubro de 2003
. Título original: L'odore della notte
. Tradução de Simonetta Neto
. Número 79 da colecção Mil Folhas
. Capa dura
. ISBN: 8497891236
. 191 páginas
. Ligeiros sinais de envelhecimento na sobrecapa, miolo como novo
. Valor inclui portes em correio editorial
"Evidentemente o Verão, que há já alguns dias agonizava, decidira durante a noite passar em definitivo para o estado de defunto, para deixar lugar à estação seguinte, que deveria ser o Outono. Deveria, na verdade, por como se anunciava, este Outono parecia ser já Inverno e Inverno profundo.
Ao voltar para a cama, Montalbano entregou-se a uma elegia às meias-estações desaparecidas. Onde tinham ido parar? Arrastadas pelo ritmo cada vez mais rápido da existência do homem, tinham-se, também elas, adequado: tendo percebido que representavam uma pausa, tinham desaparecido, pois hoje em dia nenhuma pausa pode ser consentida nesta corrida cada vez mais delirante, que se alimenta de verbos no infinito: nascer, comer, estudar, foder, produzir, fazer "zapping", comprar, vender, cagar e morrer."
. Porto, Outubro de 2003
. Título original: L'odore della notte
. Tradução de Simonetta Neto
. Número 79 da colecção Mil Folhas
. Capa dura
. ISBN: 8497891236
. 191 páginas
. Ligeiros sinais de envelhecimento na sobrecapa, miolo como novo
. Valor inclui portes em correio editorial
"Evidentemente o Verão, que há já alguns dias agonizava, decidira durante a noite passar em definitivo para o estado de defunto, para deixar lugar à estação seguinte, que deveria ser o Outono. Deveria, na verdade, por como se anunciava, este Outono parecia ser já Inverno e Inverno profundo.
Ao voltar para a cama, Montalbano entregou-se a uma elegia às meias-estações desaparecidas. Onde tinham ido parar? Arrastadas pelo ritmo cada vez mais rápido da existência do homem, tinham-se, também elas, adequado: tendo percebido que representavam uma pausa, tinham desaparecido, pois hoje em dia nenhuma pausa pode ser consentida nesta corrida cada vez mais delirante, que se alimenta de verbos no infinito: nascer, comer, estudar, foder, produzir, fazer "zapping", comprar, vender, cagar e morrer."
Etiquetas: Literatura
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