Livro O Spleen de Paris - Pequenos Poemas em Prosa - Charles Baudelaire

Livro O Spleen de Paris - Pequenos Poemas em Prosa - Charles Baudelaire

O Spleen de Paris, Charles Baudelaire, tradução de António Pinheiro Guimarães, Relógio D'Água, 1991.

Capa: Mole
Dimensão: 140 x 211 x 18 mm
147 páginas

Baudelaire nasceu em Paris a 9 de abril de 1821, filho de François Baudelaire, então com 62 anos, e da jovem Caroline. Após a morte do marido em 1827, esta desposou o comandante Aupick, mais tarde general e embaixador francês em Espanha, com quem Baudelaire cedo se incompatibilizaria.

Após a conclusão dos estudos secundários em 1839, Baudelaire, que se revelara um leitor compulsivo de «obras modernas, dedica-se a uma vida boémia e à escrita de poemas. Em 1850, conhece Nerval e Balzac e relaciona-se com Sarah, uma prostituta judia.
Ao atingir a maioridade reivindica a herança paterna, consome ópio e haxixe (experiência que está na origem de Os Paraísos Artificiais) e relaciona-se com atriz Jeanne Duval.

Em 1844, os seus bens são interditados judicialmente pela família. Baudelaire escreve em revistas literárias e aproxima-se dos românticos que evoluem para o esteticismo com Théophile Gautier, e dos realistas.

Em 1846, publica Salão de 1846, onde elogia Delacroix, e no ano seguinte a novela Fanfarlo.
Participa na luta revolucionária nas barricadas de Paris em 1848 e sente-se próximo dos socialistas utópicos.

A partir de 1852, saem várias traduções suas de Poe em revistas.

A 25 de junho de 1857 é posto à venda o volume com cem poemas de As Flores do Mal. Le Figaro denuncia a imoralidade da obra, que será confiscada.
1861 é o último ano de intensa criação para Baudelaire, apesar das frequentes manifestações de sífilis. Edita a segunda edição de As Flores do Mal com trinta e cinco novos poemas e estudos sobre Wagner e Victor Hugo.

Em 1863, Le Figaro publica O Pintor da Vida Moderna, escrito em 1856-1860, e La Revue nationale publica Poemas em Prosa.

A 7 de fevereiro de 1865, Le Figaro edita O Spleen de Paris. Mallarmé e Verlaine elogiam Baudelaire, que morre a 31 de agosto de 1867, sendo sepultado no cemitério de Montparnasse.

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