Cristóvão de Aguiar // Relação de Bordo II
Cristóvão de Aguiar // Relação de Bordo II
Preço: 12 €
Cristóvão de Aguiar // Relação de Bordo II
Autor: Cristóvão de Aguiar
Obra: Relação de Bordo II (1989-1992): diário ou nem tanto ou talvez muito mais
Editor: Campo das Letras
Ano: 2000
Primeira edição
Formato: capa mole
Págs: 222
Observações: Cristóvão de Aguiar [Pico da Pedra/S. Miguel/Açores, 1940]
Ficcionista, poeta e ensaísta.
Luís Cristóvão Dias de Aguiar fez os estudos primários e liceais na sua ilha natal e licenciou-se em Filologia Germânica na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, em 1971. É leitor de Língua Inglesa na Faculdade de Ciências e Tecnologia da mesma Universidade desde 1972.
Foi, de 1967 a 1982, redactor e colaborador da revista Vértice, onde organizou um número especial dedicado à cultura açoriana (n. 448, Maio-Junho de 1982) e colaborou com «O Eclipse, um excerto de um futuro livro.
«A reintegração do humano na matriz da própria terra, eis como Duarte Faria louvou na revista Colóquio/Letras os dois primeiros volumes da trilogia Raiz Comovida. Tratou-se, na época, de uma criação saudada pela sua originalidade, na medida em que, subalternizando o modelo tradicional do enredo e valorizando a linguagem actuante sobre o espaço, o tempo e a vivência duma comunidade açoriana típica, reabilitou o regionalismo literário ao projectar num todo universal modos de dizer e significações arrancados ao pequeno mundo das especificidades locais.
Viveu a experiência da guerra colonial e contou-a na segunda parte do romance Ciclone de Setembro. O facto, porém, de esse texto possuir características autónomas fez com que ele viesse a ser «destacado da matriz, dando lugar ao aparecimento de O Braço Tatuado, depois de ter sido reescrito e dotado de «um novo início... por via de se adequar a narrativa ao seu novo estatuto de publicação independente. Na realidade, trata-se de uma das mais vigorosas denúncias das «atrocidades cometidas por militares portugueses contra populações africanas (Mayone Dias), o que só por si justifica a diferenciação do texto.
Está representado nas antologias Vietname (1970), Para o Mundo de Todos os Homens, pequena antologia de autores portugueses contra o racismo e colonialismo (1977), em Antologia da Poesia Açoriana: Do Séc. XVIII a 1975, organizada por Pedro da Silveira (1977) e Antologia Panorâmica do Conto Açoriano, organizada por João de Melo (1978).
Traduziu A Riqueza das Nações de Adam Smith (1982). - in Dicionário Cronológico de Autores Portugueses, Vol. VI, Lisboa, 1999
Bom estado.
Portes grátis.
Pagamento por paypal, transferência bancária ou mbway
literatura portuguesa , ficção
9946
Obra: Relação de Bordo II (1989-1992): diário ou nem tanto ou talvez muito mais
Editor: Campo das Letras
Ano: 2000
Primeira edição
Formato: capa mole
Págs: 222
Observações: Cristóvão de Aguiar [Pico da Pedra/S. Miguel/Açores, 1940]
Ficcionista, poeta e ensaísta.
Luís Cristóvão Dias de Aguiar fez os estudos primários e liceais na sua ilha natal e licenciou-se em Filologia Germânica na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, em 1971. É leitor de Língua Inglesa na Faculdade de Ciências e Tecnologia da mesma Universidade desde 1972.
Foi, de 1967 a 1982, redactor e colaborador da revista Vértice, onde organizou um número especial dedicado à cultura açoriana (n. 448, Maio-Junho de 1982) e colaborou com «O Eclipse, um excerto de um futuro livro.
«A reintegração do humano na matriz da própria terra, eis como Duarte Faria louvou na revista Colóquio/Letras os dois primeiros volumes da trilogia Raiz Comovida. Tratou-se, na época, de uma criação saudada pela sua originalidade, na medida em que, subalternizando o modelo tradicional do enredo e valorizando a linguagem actuante sobre o espaço, o tempo e a vivência duma comunidade açoriana típica, reabilitou o regionalismo literário ao projectar num todo universal modos de dizer e significações arrancados ao pequeno mundo das especificidades locais.
Viveu a experiência da guerra colonial e contou-a na segunda parte do romance Ciclone de Setembro. O facto, porém, de esse texto possuir características autónomas fez com que ele viesse a ser «destacado da matriz, dando lugar ao aparecimento de O Braço Tatuado, depois de ter sido reescrito e dotado de «um novo início... por via de se adequar a narrativa ao seu novo estatuto de publicação independente. Na realidade, trata-se de uma das mais vigorosas denúncias das «atrocidades cometidas por militares portugueses contra populações africanas (Mayone Dias), o que só por si justifica a diferenciação do texto.
Está representado nas antologias Vietname (1970), Para o Mundo de Todos os Homens, pequena antologia de autores portugueses contra o racismo e colonialismo (1977), em Antologia da Poesia Açoriana: Do Séc. XVIII a 1975, organizada por Pedro da Silveira (1977) e Antologia Panorâmica do Conto Açoriano, organizada por João de Melo (1978).
Traduziu A Riqueza das Nações de Adam Smith (1982). - in Dicionário Cronológico de Autores Portugueses, Vol. VI, Lisboa, 1999
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Etiquetas: Literatura
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