A Fábrica da Pólvora de Barcarena
A Fábrica da Pólvora de Barcarena
Preço: 15 €
A Fábrica da Pólvora de Barcarena
"A Fábrica da Pólvora de Barcarena e os Seus Sistemas Hidráulicos"
de João Luís Cardoso, António de Carvalho Quintela, José Manuel Mascarenhas e Maria da Conceição André
1 Edição de 1995
Câmara Municipal de Oeiras
214 Páginas
Ilustrado
Foi a primeira fábrica deste tipo a ser edificada em Portugal, a sua fundação remonta ao período de quinhentos, durante o reinado de D. Manuel I, sendo na altura a construção designada por "Ferrarias d'el-rei", pois que, de início, tinha por objectivo o fabrico de armas. Passado algum tempo acumulou também a função de fabrico de pólvora.
A localização da fábrica na bacia hidrográfica de Barcarena, visava o aproveitamento das captações de água (subterrânea no estabelecimento fabril), e que estava associada à produção de pólvora negra. Sabe-se através de uma escritura datada de 1589, que a construção do primeiro moinho de pólvora, foi realizada numa propriedade que pertencia a um indivíduo de nome João Dorido, que pela cedência do terreno, para o efeito, recebia da Fazenda quatro moios de trigo por ano. O edifício actual já não possui vestígios dessa época.
Além da fábrica real, existiam na zona diversos núcleos particulares para o fabrico desse produto e, muito embora por diversas vezes deflagrassem explosões, no entanto por escassez da pólvora, mantinham-se em funcionamento; estas unidades só seriam fechadas com o avolumar contínuo dos desastres.
Até 1679, o Estado recebia uma renda pela exploração da fábrica, sendo arrendatário o engenheiro Afonso Mateus, depois o alvará passaria para o irmão deste - Major Manuel Mateus. A partir de 1679, aquela renda será suportada por Carlos de Sousa Azevedo, que em 1691, por falta de um dos produtos constituintes do explosivo, mais exactamente o salitre, se viu na necessidade de anular o seu contrato. Viria depois a renovar aquela exploração, mantendo-se a mesma na sua família até 1725, data em que por falta de pagamento foi retirado o alvará, cedido então a António Cremer. Nesta altura são efectuadas diversas obras de melhoramento no conjunto fabril. Em meados de setecentos, a nova direcção fabril passará a estar sob a responsabilidade da Junta dos Três Estados. Com avanço tecnológico e a redução da necessidade daquele explosivo e, ainda, os diversos desastres, a fábrica irá diminuindo de importância.
Por volta de 1725, a fábrica foi reedificada e apetrechada com diversos melhoramentos ao nível do maquinismo.
ÓPTIMO ESTADO - PORTES GRÁTIS
de João Luís Cardoso, António de Carvalho Quintela, José Manuel Mascarenhas e Maria da Conceição André
1 Edição de 1995
Câmara Municipal de Oeiras
214 Páginas
Ilustrado
Foi a primeira fábrica deste tipo a ser edificada em Portugal, a sua fundação remonta ao período de quinhentos, durante o reinado de D. Manuel I, sendo na altura a construção designada por "Ferrarias d'el-rei", pois que, de início, tinha por objectivo o fabrico de armas. Passado algum tempo acumulou também a função de fabrico de pólvora.
A localização da fábrica na bacia hidrográfica de Barcarena, visava o aproveitamento das captações de água (subterrânea no estabelecimento fabril), e que estava associada à produção de pólvora negra. Sabe-se através de uma escritura datada de 1589, que a construção do primeiro moinho de pólvora, foi realizada numa propriedade que pertencia a um indivíduo de nome João Dorido, que pela cedência do terreno, para o efeito, recebia da Fazenda quatro moios de trigo por ano. O edifício actual já não possui vestígios dessa época.
Além da fábrica real, existiam na zona diversos núcleos particulares para o fabrico desse produto e, muito embora por diversas vezes deflagrassem explosões, no entanto por escassez da pólvora, mantinham-se em funcionamento; estas unidades só seriam fechadas com o avolumar contínuo dos desastres.
Até 1679, o Estado recebia uma renda pela exploração da fábrica, sendo arrendatário o engenheiro Afonso Mateus, depois o alvará passaria para o irmão deste - Major Manuel Mateus. A partir de 1679, aquela renda será suportada por Carlos de Sousa Azevedo, que em 1691, por falta de um dos produtos constituintes do explosivo, mais exactamente o salitre, se viu na necessidade de anular o seu contrato. Viria depois a renovar aquela exploração, mantendo-se a mesma na sua família até 1725, data em que por falta de pagamento foi retirado o alvará, cedido então a António Cremer. Nesta altura são efectuadas diversas obras de melhoramento no conjunto fabril. Em meados de setecentos, a nova direcção fabril passará a estar sob a responsabilidade da Junta dos Três Estados. Com avanço tecnológico e a redução da necessidade daquele explosivo e, ainda, os diversos desastres, a fábrica irá diminuindo de importância.
Por volta de 1725, a fábrica foi reedificada e apetrechada com diversos melhoramentos ao nível do maquinismo.
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- TipoVenda
- ConcelhoCascais
- FreguesiaCarcavelos e Parede
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