"Igreja de Santo António"
de Vários

Coordenação de Filipe Mário Lopes

1ª Edição de 1997
Câmara Municipal de Lisboa
184 Páginas
Profusamente ilustrado com fotografias a cores de vistas de conjunto do exterior e do interior da Igreja e de muitos pormenores arquitectónicos.

Texto impresso a duas colunas sobre papel couché. Bela edição bilingue, em português e inglês, (a tradução inglesa está a seguir a cada um dos capítulos em português) em que é pormenorizadamente descrita uma das mais emblemáticas e populares Igrejas de Lisboa, com o recurso a texto, a citações de escritores célebres e a fotografias. Obra publicada por ocasião das obras de restauro realizadas entre 1992 e 1994, inclui a transcrição das despesas efectuadas com a reedificação da Igreja depois do Terremoto e uma biografia do arquitecto que as dirigiu, Mateus Vicente (Barcarena, 1706 - Lisboa, 1785). Contém prefácio do Vereador Vítor Costa, e textos de Filipe Mário Lopes, Appio Sottomayor, Helena Pinto Janeiro, Pedro Quirino da Fonseca, Gabriella de Barbosa Teixeira, Leonor Vaz Patto e Margarida da Cunha Belém. No fim inclui 274 notas ao texto, índice geral e cólofon.

Arquitectura religiosa, barroca e pombalina. Igreja de planta longitudinal composta por nave, transepto pouco saliente e capela-mor mais estreita, com sacristia e casa da confraria, cripta e anexos adossados à fachada lateral esquerda. Fachada principal com aspecto de edifício civil, rematada por frontão contracurvado, de inspiração borromínica, com o corpo tripartido por colunas e pilastras, correspondendo a três portais, encimados por várias janelas, de perfis distintos, em volta perfeita, em arco abatido ou rectilíneos, dinamizando a fachada. Fachadas em cantaria, a lateral direita seccionada por pares de pilastras de capitéis jónicos, compondo vários módulos de sobreposição e modinaturas de vãos, que se repetem sucessiva ou alternadamente. Interior com cobertura em falsas abóbadas de berço, excepto no transepto, onde surge uma cúpula, contrafortada por duas semicúpulas, sobre as estruturas retabulares do topo do transepto, com o interior iluminado unilateralmente, através da fachada lateral direita, e pela luz indirecta dos janelões da fachada principal, filtrada pelo coro e tribuna superior. Interior com revestimento a apainelados de cantaria, num recurso comum às igrejas construídas no período, possuindo coro-alto, ostentando uma tribuna, onde surge um grande orgão, com três castelos.

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