"Um Homem Sorri à Morte - Com Meia Cara" de José Rodrigues Miguéis - 2ª Edição de 1965
"Um Homem Sorri à Morte - Com Meia Cara" de José Rodrigues Miguéis - 2ª Edição de 1965
Preço: 15 €
"Um Homem Sorri à Morte - Com Meia Cara" de José Rodrigues Miguéis - 2ª Edição de 1965
"Um Homem Sorri à Morte - Com Meia Cara"
de José Rodrigues Miguéis
2ª Edição de 1965
Editorial Estúdios Cor
124 Páginas
José Rodrigues Miguéis foi vítima de graves problemas de saúde. Privado da sua memória, das suas capacidades físicas e mentais, decidiu relatar esse estado limite, na fronteira entre a vida e ele próprio. O seu texto "Um Homem Sorri à Morte - Com Meia Cara" pertence, portanto, não à literatura autobiográfica, mas sim ao autorretrato. Esta narração não é apresentada como um diário ou uma lista de memórias. É, antes, uma pesquisa da memória que o sujeito de enunciação perdeu, devido à sua doença. Dessa forma, Miguéis elogia o trabalho de memória. O eu é o outro, o que perdeu o sentido dos seres e das coisas. O registo pessoal desta narrativa permite-nos abordar a questão da identidade / alteridade do autor, segundo uma abordagem complementar à ficção. Essa questão identitária torna-se mais premente uma vez que está ligada ao próprio estatuto de Miguéis, escritor estrangeiro exilado nos EUA, apesar de ter adquirido a nacionalidade americana em 1942. Miguéis dá-nos a conhecer uma época marcada pela perda de capacidade, exposta com precisão através do seu estado físico e mental, mas também marcada pela luta que travou pela sua própria vida
de Isabelle Simões Marques
---
JOSÉ RODRIGUES MIGUÉIS nasceu em Lisboa, a 9 de Dezembro de 1901. Formou-se na Faculdade de Direito de Lisboa (1924) e foi um dos fundadores da revista Seara Nova (1922). Advogou, foi professor do ensino secundário, presidente da Segunda Liga da Mocidade Republicana e co-director do jornal O Globo. Licenciou-se em Ciências Pedagógicas na Universidade de Bruxelas (1933) e fixou residência nos EUA (1935) como redactor-associado da Reader s Digest e, posteriormente professor universitário. Escreveu contos, romances, novelas e peças de teatro. Apesar de quase toda a sua produção ter sido escrita longe da pátria (o que explica a preferência por temas do exílio e da emigração), mantém o humorismo magoado, a simpatia humana e o lirismo tipicamente portugueses. São suas obras principais: Páscoa Feliz (1932, Prémio Casa da Imprensa), Onde a Noite Se Acaba (1946), Saudades para Dona Genciana (1956), Léah e Outras Histórias (1958, Prémio Camilo Castelo Branco), A Escola do Paraíso (1960), a peça de teatro O Passageiro do Expresso (1960), Gente da Terceira Classe (1962), É Proibido Apontar (1964) e O Milagre Segundo Salomé (1975). Foi condecorado pela Presidência da República com o Grande-Oficialato da Ordem de Sant Iago da Espada, em 1979. Faleceu a 27 de Outubro de 1980, em New York.
ESGOTADO NESTA 2ª EDIÇÃO E RARO
BOM ESTADO - PORTES GRÁTIS
de José Rodrigues Miguéis
2ª Edição de 1965
Editorial Estúdios Cor
124 Páginas
José Rodrigues Miguéis foi vítima de graves problemas de saúde. Privado da sua memória, das suas capacidades físicas e mentais, decidiu relatar esse estado limite, na fronteira entre a vida e ele próprio. O seu texto "Um Homem Sorri à Morte - Com Meia Cara" pertence, portanto, não à literatura autobiográfica, mas sim ao autorretrato. Esta narração não é apresentada como um diário ou uma lista de memórias. É, antes, uma pesquisa da memória que o sujeito de enunciação perdeu, devido à sua doença. Dessa forma, Miguéis elogia o trabalho de memória. O eu é o outro, o que perdeu o sentido dos seres e das coisas. O registo pessoal desta narrativa permite-nos abordar a questão da identidade / alteridade do autor, segundo uma abordagem complementar à ficção. Essa questão identitária torna-se mais premente uma vez que está ligada ao próprio estatuto de Miguéis, escritor estrangeiro exilado nos EUA, apesar de ter adquirido a nacionalidade americana em 1942. Miguéis dá-nos a conhecer uma época marcada pela perda de capacidade, exposta com precisão através do seu estado físico e mental, mas também marcada pela luta que travou pela sua própria vida
de Isabelle Simões Marques
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JOSÉ RODRIGUES MIGUÉIS nasceu em Lisboa, a 9 de Dezembro de 1901. Formou-se na Faculdade de Direito de Lisboa (1924) e foi um dos fundadores da revista Seara Nova (1922). Advogou, foi professor do ensino secundário, presidente da Segunda Liga da Mocidade Republicana e co-director do jornal O Globo. Licenciou-se em Ciências Pedagógicas na Universidade de Bruxelas (1933) e fixou residência nos EUA (1935) como redactor-associado da Reader s Digest e, posteriormente professor universitário. Escreveu contos, romances, novelas e peças de teatro. Apesar de quase toda a sua produção ter sido escrita longe da pátria (o que explica a preferência por temas do exílio e da emigração), mantém o humorismo magoado, a simpatia humana e o lirismo tipicamente portugueses. São suas obras principais: Páscoa Feliz (1932, Prémio Casa da Imprensa), Onde a Noite Se Acaba (1946), Saudades para Dona Genciana (1956), Léah e Outras Histórias (1958, Prémio Camilo Castelo Branco), A Escola do Paraíso (1960), a peça de teatro O Passageiro do Expresso (1960), Gente da Terceira Classe (1962), É Proibido Apontar (1964) e O Milagre Segundo Salomé (1975). Foi condecorado pela Presidência da República com o Grande-Oficialato da Ordem de Sant Iago da Espada, em 1979. Faleceu a 27 de Outubro de 1980, em New York.
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Etiquetas: Literatura
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