"Tudo Sobre a Minha Filha" de Sarah Adamopoulos - 1ª Edição de 2002

"Tudo Sobre a Minha Filha" de Sarah Adamopoulos - 1ª Edição de 2002

"Tudo Sobre a Minha Filha"
de Sarah Adamopoulos

1ª Edição de 2002
Oficina do Livro
166 Páginas

Em Portugal as famílias monoparentais são cada vez mais, embora escondidas por detrás da vergonha ou das uniões que se mantêm por motivos culturais e fiscais. Tudo Sobre a Minha Filha reúne as crónicas publicadas por Sarah Adamopoulos na revista Pais & Filhos ao longo de cerca de três anos. Sozinha em Casa e Ao Pé Coxinho, assim se chamaram as páginas de opinião que mensalmente a autora assinou sobre a monoparentalidade. Estas crónicas pioneiras sobre esta coisa de contar ao mundo como é educar uma criança sem a ajuda de avós nem sogros contribuíram, enquanto género jornalístico - mas também literário - para lançar o debate. A solidão, a resistência, a coragem, o estoicismo, a angústia, o medo, a esperança, a indignação. Uma parte importante destas histórias da vida real foram marcadas pela indignação. E as restantes, impregnadas de uma misteriosa e providencial poesia.

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Sarah Adamopoulos, Roterdão, 1964. é uma escritora portuguesa de origem grega. Antiga jornalista profissional, trocou a imprensa pela produção editorial de livros, e depois a produção editorial de livros pelo teatro (dramaturgia e edições de comunicação).
O seu trabalho literário tem sido fragmentado, desconforme, duran-te muitos anos devido à firme vontade de gerar sustento unicamente através dos ofícios da escrita - desse modo não apenas "mantendo a mão" mas também uma posição de proximidade com a literatura, nunca se afastando de um projecto literário que a sua ligação profunda à arte de escrever fortemente tem sugerido. Escreveu e/ou coordenou edições institu-cionais, biografias e outras encomendas. Traduziu livros muito interessantes e outros nem por isso. Foi bolseira do Instituto Português do Livro e das Bibliotecas (2002, para narrativa literária) e da Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas (2022, para dramaturgia). Os seus heróis literários são quase sempre os pobres, os velhos, os inadaptados, os fracos e os oprimidos. Agosto foi adaptado ao teatro e chamou-se Aqui.

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Etiquetas: Literatura

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