Sob o Céu de Novgorod de Régine Deforges - 2ª Edição de 1989

Sob o Céu de Novgorod de Régine Deforges - 2ª Edição de 1989

Sob o Céu de Novgorod
de Régine Deforges

2ª Edição de 1989
Editora Nova Fronteira - Rio de Janeiro
296 Páginas

Publicado pela primeira vez em 1989, Sob o Céu de Novgorod é um romance histórico baseado em fatos reais. Aproveitando-se de acontecimentos da Idade Média, a escritora elaborou uma intrincada narrativa ficcional com algumas personalidades da corte francesa, inglesa e russa. Ou seja, na vez de construir um romance calcado em um determinado momento histórico (como ocorreu em todos os livros de série A Bicicleta Azul ), Régine Deforge opta, aqui, por dramatizar a vida e os sentimentos de personagens que existiram de fato. Usa-se, portanto, os trabalhos e os estudos históricos como matéria-prima para a produção de uma narrativa ficcional. Vale citar que este não foi um expediente totalmente novo no trabalho literário de Régine Deforges. Ela já havia usado essa estratégia narrativa noutras obras como, por exemplo, A Revolta das Freiras (Best Seller), de 1981, romance histórico ambientado no século VI. Ali, a autora misturava personalidades e fatos históricos com personagens e situações fictícias.

Sob o Céu de Novgorod passa-se na metade do século XI. A trama aborda a vida de Ana, uma jovem princesa russa. Ela se transforma em rainha francesa, em 1051, após se casar com Henrique I, rei da França. Ana, então com 20 anos, precisa abandonar bruscamente a família, os amigos e sua vida em Novgorod, sua cidade natal, para integrar a corte do seu novo marido. Essa mudança não é fácil para ela. Acostumada a caçar, cavalgar, passear e viajar pelos campos e pelas florestas de seu país, Ana se sente enclausurada na França. A jovem também estranha a pobreza da população francesa e o desprestígio das mulheres naquela sociedade.

Contudo, o que mais a incomoda é o comportamento de Henrique I. O rei é homossexual assumido e prefere a companhia dos seus valetes à da rainha. Ele só consegue fazer sexo com ela quando é excitado por seus parceiros. E Henrique I só faz isso para que Ana engravide, o que o livrará dos comentários maldosos da corte e da população.

Mesmo amada por todos no novo país, Ana se sente solitária e desprestigiada no reino francês. Nessas horas, ela se recorda com saudosismo de sua infância e de sua mocidade passadas na Rússia. Lá, ela tinha uma vida livre e, ainda por cima, era amada e amava. Sua grande paixão era Filipe, seu amigo de infância. O amor dos dois era casto e um tanto platónico. Ciente de suas responsabilidades como princesa e como uma futura rainha, Ana nunca se lançou aos braços do amado, apesar de ansiar por isso.

Proibido de viajar para a França pelos reis russos, Filipe dá um jeito de emigrar para a corte francesa e ficar oculto junto à rainha, protegendo-a dos perigos iminentes. Sua estratégia de disfarce é tão boa (e heterodoxa) que nem mesmo Ana sabe de sua presença ali. O amor do rapaz é tão grande que ele aceita o papel de vassalo só para estar perto dela e garantir a proteção e a felicidade da amada.

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Etiquetas: Literatura

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Raul Ribeiro

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