"Trapo Azul" de Romeu Correia - 2ª Edição de 1953 - AUTOGRAFADO
"Trapo Azul" de Romeu Correia - 2ª Edição de 1953 - AUTOGRAFADO
Preço: 10 €
"Trapo Azul" de Romeu Correia - 2ª Edição de 1953 - AUTOGRAFADO
"Trapo Azul"
de Romeu Correia
Com dedicatória e Autógrafo do Autor
2ª Edição refundida de 1953
Guimarães Editores
232 Páginas
A publicação do "Trapo Azul", o primeiro romance de Romeu Correia, apenas um ano depois da sua estreia literária, com o livro de contos, "Sábado sem Sol", explica-se sobretudo pela vontade de uma das histórias (Mestra) querer ir mais longe e explicar ao pormenor a vida difícil das costureiras em Almada, exploradas até ao tutano pelas "mestras.
Mas nada melhor que a explicação de Romeu, na terceira edição do romance, publicada em 1978, trinta anos depois da edição de estreia, para sabermos qual foi o "motor" de toda a história...
«Na pacata vila de Almada, que por esses tempos não ia além de trinta mil almas, passei ao papel uma longa história das pobres costureiras dos fatos de ganga para os operários, profissão-último recurso, sujeita à mais desenfreada exploração das mestras, que nalguns casos (por paradoxo que pareça!) eram mulheres ou filhas de operários.
A falta de consciência de classe tem sido uma constante anti-revolucionária do povo português; a mentalidade pequeno-burguesa uma alienação, uma nódoa imperceptível, que alastra, traiçoeira, por todos os lados - A fome e o frio sofridos na carne não são vistos como uma flagrante e intolerável injustiça social a que devemos pôr fim.»
---
Romeu Correia (Almada, 1917 a 1996) foi escritor e dramaturgo. Colaborou em várias publicações como o suplemento cultural de O Comércio do Porto, Vértice, Sílex e Jornal Record, mas foi como ficcionista e dramaturgo que se destacou, inserindo-se inicialmente na corrente Neorrealista.
As suas obras são marcadas por uma forte ligação às fontes da literatura oral popular, e decorrem frequentemente em ambientes como os do circo, das feiras, do teatro de fantoches ou outros grupos marginais à sociedade, aliando, porém, estas características a técnicas dramáticas do teatro de vanguarda. Paralelamente à carreira literária, Romeu Correia foi atleta de competição em atletismo, chegando a ser campeão de boxe amador.
É autor das peças teatrais Casaco de Fogo (1953), Céu da Minha Rua (1955), O Vagabundo das Mãos de Ouro (1960), Bocage (1965), Cravo Espanhol (1970), entre outras. No género romance assinou obras como Trapo Azul (1948), Calamento (1950), Bonecos de Luz (1961), Tritão (1982) e Cais do Ginjal (1989). Ao longo da sua carreira obteve as seguintes distinções: Prémio da Crítica Teatral (1962), Óscar de Honra da Casa da Imprensa (1962), Prémio da Imprensa Regional (1965), Prémio da Casa da Imprensa (1972), Prémio Académico Ricardo Malheiros (1976) e o Prémio 25 de Abril da Associação de Críticos de Teatro (1984).
Nos últimos anos da sua vida, Romeu Correia foi um dos dramaturgos mais representados por grupos amadores e profissionais de teatro em Portugal.
ESGOTADO NAS LIVRARIAS
BOM ESTADO - PORTES GRÁTIS
de Romeu Correia
Com dedicatória e Autógrafo do Autor
2ª Edição refundida de 1953
Guimarães Editores
232 Páginas
A publicação do "Trapo Azul", o primeiro romance de Romeu Correia, apenas um ano depois da sua estreia literária, com o livro de contos, "Sábado sem Sol", explica-se sobretudo pela vontade de uma das histórias (Mestra) querer ir mais longe e explicar ao pormenor a vida difícil das costureiras em Almada, exploradas até ao tutano pelas "mestras.
Mas nada melhor que a explicação de Romeu, na terceira edição do romance, publicada em 1978, trinta anos depois da edição de estreia, para sabermos qual foi o "motor" de toda a história...
«Na pacata vila de Almada, que por esses tempos não ia além de trinta mil almas, passei ao papel uma longa história das pobres costureiras dos fatos de ganga para os operários, profissão-último recurso, sujeita à mais desenfreada exploração das mestras, que nalguns casos (por paradoxo que pareça!) eram mulheres ou filhas de operários.
A falta de consciência de classe tem sido uma constante anti-revolucionária do povo português; a mentalidade pequeno-burguesa uma alienação, uma nódoa imperceptível, que alastra, traiçoeira, por todos os lados - A fome e o frio sofridos na carne não são vistos como uma flagrante e intolerável injustiça social a que devemos pôr fim.»
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Romeu Correia (Almada, 1917 a 1996) foi escritor e dramaturgo. Colaborou em várias publicações como o suplemento cultural de O Comércio do Porto, Vértice, Sílex e Jornal Record, mas foi como ficcionista e dramaturgo que se destacou, inserindo-se inicialmente na corrente Neorrealista.
As suas obras são marcadas por uma forte ligação às fontes da literatura oral popular, e decorrem frequentemente em ambientes como os do circo, das feiras, do teatro de fantoches ou outros grupos marginais à sociedade, aliando, porém, estas características a técnicas dramáticas do teatro de vanguarda. Paralelamente à carreira literária, Romeu Correia foi atleta de competição em atletismo, chegando a ser campeão de boxe amador.
É autor das peças teatrais Casaco de Fogo (1953), Céu da Minha Rua (1955), O Vagabundo das Mãos de Ouro (1960), Bocage (1965), Cravo Espanhol (1970), entre outras. No género romance assinou obras como Trapo Azul (1948), Calamento (1950), Bonecos de Luz (1961), Tritão (1982) e Cais do Ginjal (1989). Ao longo da sua carreira obteve as seguintes distinções: Prémio da Crítica Teatral (1962), Óscar de Honra da Casa da Imprensa (1962), Prémio da Imprensa Regional (1965), Prémio da Casa da Imprensa (1972), Prémio Académico Ricardo Malheiros (1976) e o Prémio 25 de Abril da Associação de Críticos de Teatro (1984).
Nos últimos anos da sua vida, Romeu Correia foi um dos dramaturgos mais representados por grupos amadores e profissionais de teatro em Portugal.
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BOM ESTADO - PORTES GRÁTIS
- TipoVenda
- ConcelhoCascais
- FreguesiaCarcavelos e Parede
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Etiquetas: Literatura
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