"Soares, O Presidente"
de Maria João Avillez

1ª Edição de 1977
Jornal Público
448 Páginas

Em Dezembro de 1995, já lá vão mais de 30 anos, no elogio fúnebre do professor Mário de Azevedo Gomes, alguém disse que ele teria sido merecia ter sido o melhor dos presidentes de uma República democrática, livre, amplamente reformadora, generosamente atenta aos ideais de promoção humana e de justiça social que marcam o nosso tempo . Mal sonhava o autor do discurso, por sinal também ele Mário, que o destino lhe reservava esse cargo e o desafioa ele inerente: tentar ser o melhor dos presidentes numa República democrática e livre. Se o conseguiu ou não, cabe agora à história avaliar. E é para a história que fica, neste livro, a avaliação que Mário Soares faz do seu próprio desempenho como Presidente da República, ao longo de uma década particularmente marcante para a vida política e social portuguesa. Soares, o Presidente que, com os anteriores Soares, Ditadura e Revolução e Soares, Democracia, encerra esta triologia documental com a chancela do Público retoma o fio condutor deixado pelo anterior volume e prolonga por mais dez anos numa viva, estimulante e, aqui, talvez mais polémica conversa com a jornalista Maria João Avillez as memórias de um homem que, cumprida a sua missão na Presidência, permanece activo e empenhado na defesa dos seus ideais, agora à frente da Fundação a que déu o nome: Mário Soares.

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Maria João Avillez (4 de Fevereiro de 1945). Iniciou-se na comunicação social aos 17 anos, como locutora do Programa Juvenil da Radiotelevisão Portuguesa, ao lado de João Lobo Antunes, Júlio Isidro e Lídia Franco. Entre outros livros, Maria João Avillez publicou Entre Palavras, em 1984, que reúne uma série de entrevistas realizadas por si, entre 1974 e 1984, e quatro livros dedicados a Mário Soares, de que consta uma biografia autorizada, intitulada Soares o Presidente, em 1996. Sobre Álvaro Cunhal assinou Conversas com Álvaro Cunhal e outras lembranças de Maria João Avillez, de 2004. Em Portugal as sete partidas para o mundo, de 2000, recorreu às ilustrações de Rui Ochôa, seu colega do Expresso.

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