"Santa Miséria" de Frans Eemil Sillanpää - 1ª Edição de 1940
"Santa Miséria" de Frans Eemil Sillanpää - 1ª Edição de 1940
Preço: 10 €
"Santa Miséria" de Frans Eemil Sillanpää - 1ª Edição de 1940
"Santa Miséria"
de Frans Eemil Sillanpää
Tradução de José Marinho
1ª Edição de 1940
Editorial Inquérito
Coleção Os Melhores Romances dos Melhores Romancistas Nº 8
250 Páginas
Santa Miséria. Como o próprio nome indica, não podemos esperar encontrar uma narrativa feliz aqui e o autor, Frans Eemil Sillanpää, começa de maneira peremptória este romance ao revelar a morte por fuzilamento de Jussi (ou Juhá ou Janne) Toivolá. Portanto, toda esta narrativa é uma analepse que relata a vida lastimosa de Jussi: desde a nascença até à sua morte, Jussi raramente (talvez nunca) encontrou momentos de pura felicidade.
Este romance, como já dito, conta-nos a história da vida de Jussi Toivolá que, nos seus últimos anos de vida, participa na guerra civil finlandesa, muito em parte por conta do filho que lhe enviava jornais socialistas. Na infância, os seus pais não lhe prestavam muita atenção; passou a adolescência e a vida adulta a trabalhar arduamente nos campos (cultivar) ou nas florestas (arranjar lenha) e, quando finalmente morreu (via a morte como libertação), morreu porque foi acusado de um crime que não fez. Em suma, esta foi a vida de Jussi Toivolá.
Podemos considerar este livro como neo-realista, já que faz uma análise das condições de vida dos camponeses e acompanha uma transformação social. À medida que vamos lendo o livro é-nos impossível ficar indiferentes à miséria relatada: Frans Eemil Sillanpää conseguiu um excelente trabalho com as descrições.
---
Frans Eemil Sillanpää (Hämeenkyrö, 16 de setembro de 1888 Helsinquia, 3 de junho de 1964) foi um escritor finlandês. Foi laureado com o Nobel de Literatura de 1939.
Frans Eemil Sillanpää nasceu em uma família de agricultores camponeses em Hämeenkyrö. Embora seus pais fossem pobres, eles conseguiram mandá-lo para a escola em Tampere. Na escola, Sillanpää era um bom aluno e com a ajuda de seu benfeitor Henrik Liljeroos ele entrou na Universidade de Helsinque em 1908 para estudar medicina. Aqui seus conhecidos incluem os pintores Eero Järnefelt e Pekka Halonen, o compositor Jean Sibelius e o autor Juhani Aho.
O romance Hurskas kurjuus (Meek Heritage) (1919) descreveu as razões da Guerra Civil Finlandesa e, apesar de sua objetividade, foi controverso na época.
Sillanpää ganhou fama internacional por seu romance Nuorena nukkunut (traduzido para o inglês como The Maid Silja) em 1931.
Em 1939, recebeu o Prémio Nobel de Literatura "por sua profunda compreensão do campesinato de seu país e da arte requintada com que retratou seu modo de vida e sua relação com a natureza". Poucos dias depois de ele receber o prémio, as negociações entre a Finlândia e a União Soviética foram interrompidas e a Guerra de Inverno começou. Sillanpää doou a medalha de ouro para ser derretida para fundos para ajudar no esforço de guerra.
Antes da Guerra de Inverno, Sillanpää escreveu a letra do que é conhecido como Sillanpään marssilaulu para levantar seu ânimo quando seu filho mais velho, Esko, participava de práticas militares no Istmo da Carélia.
Em 1939, sua esposa Sigrid morreu de pneumonia, deixando oito filhos com Sillanpää. Algum tempo depois, Sillanpää casou-se com sua secretária Anna von Hertzen (1900 a 1983) e viajou a Estocolmo para receber o prêmio Nobel.
ESGOTADO E RARO NESTA EDIÇÃO
ÓPTIMO ESTADO - PORTES GRÁTIS
de Frans Eemil Sillanpää
Tradução de José Marinho
1ª Edição de 1940
Editorial Inquérito
Coleção Os Melhores Romances dos Melhores Romancistas Nº 8
250 Páginas
Santa Miséria. Como o próprio nome indica, não podemos esperar encontrar uma narrativa feliz aqui e o autor, Frans Eemil Sillanpää, começa de maneira peremptória este romance ao revelar a morte por fuzilamento de Jussi (ou Juhá ou Janne) Toivolá. Portanto, toda esta narrativa é uma analepse que relata a vida lastimosa de Jussi: desde a nascença até à sua morte, Jussi raramente (talvez nunca) encontrou momentos de pura felicidade.
Este romance, como já dito, conta-nos a história da vida de Jussi Toivolá que, nos seus últimos anos de vida, participa na guerra civil finlandesa, muito em parte por conta do filho que lhe enviava jornais socialistas. Na infância, os seus pais não lhe prestavam muita atenção; passou a adolescência e a vida adulta a trabalhar arduamente nos campos (cultivar) ou nas florestas (arranjar lenha) e, quando finalmente morreu (via a morte como libertação), morreu porque foi acusado de um crime que não fez. Em suma, esta foi a vida de Jussi Toivolá.
Podemos considerar este livro como neo-realista, já que faz uma análise das condições de vida dos camponeses e acompanha uma transformação social. À medida que vamos lendo o livro é-nos impossível ficar indiferentes à miséria relatada: Frans Eemil Sillanpää conseguiu um excelente trabalho com as descrições.
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Frans Eemil Sillanpää (Hämeenkyrö, 16 de setembro de 1888 Helsinquia, 3 de junho de 1964) foi um escritor finlandês. Foi laureado com o Nobel de Literatura de 1939.
Frans Eemil Sillanpää nasceu em uma família de agricultores camponeses em Hämeenkyrö. Embora seus pais fossem pobres, eles conseguiram mandá-lo para a escola em Tampere. Na escola, Sillanpää era um bom aluno e com a ajuda de seu benfeitor Henrik Liljeroos ele entrou na Universidade de Helsinque em 1908 para estudar medicina. Aqui seus conhecidos incluem os pintores Eero Järnefelt e Pekka Halonen, o compositor Jean Sibelius e o autor Juhani Aho.
O romance Hurskas kurjuus (Meek Heritage) (1919) descreveu as razões da Guerra Civil Finlandesa e, apesar de sua objetividade, foi controverso na época.
Sillanpää ganhou fama internacional por seu romance Nuorena nukkunut (traduzido para o inglês como The Maid Silja) em 1931.
Em 1939, recebeu o Prémio Nobel de Literatura "por sua profunda compreensão do campesinato de seu país e da arte requintada com que retratou seu modo de vida e sua relação com a natureza". Poucos dias depois de ele receber o prémio, as negociações entre a Finlândia e a União Soviética foram interrompidas e a Guerra de Inverno começou. Sillanpää doou a medalha de ouro para ser derretida para fundos para ajudar no esforço de guerra.
Antes da Guerra de Inverno, Sillanpää escreveu a letra do que é conhecido como Sillanpään marssilaulu para levantar seu ânimo quando seu filho mais velho, Esko, participava de práticas militares no Istmo da Carélia.
Em 1939, sua esposa Sigrid morreu de pneumonia, deixando oito filhos com Sillanpää. Algum tempo depois, Sillanpää casou-se com sua secretária Anna von Hertzen (1900 a 1983) e viajou a Estocolmo para receber o prêmio Nobel.
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Etiquetas: Literatura
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