"Rafael" de Francisco Calvo Serraller - 1ª Edição de 2000
"Rafael" de Francisco Calvo Serraller - 1ª Edição de 2000
Preço: 20 €
"Rafael" de Francisco Calvo Serraller - 1ª Edição de 2000
"Rafael"
de Francisco Calvo Serraller
1ª Edição de 2000
Editorial Estampa
Coleção Os Mestres Pintores
134 Páginas
Dimensões: 290 x 310 x 20 mm
Capa dura com sobrecapa
Ilustrado
Rafael de Sanzio nasceu em Urbino a 6 de Abril de 1483 e faleceu em Roma a 6 de abril de 1520, no próprio dia em que fazia trinta e sete anos. É considerado, com Miguel Ângelo e Leonardo da Vinci, um dos grandes mestres do Renascimento italiano. De 1500 a 1504 viveu em Perúgia, onde foi discípulo e colaborador de Perugino, sob cuja orientação pintou a Coroação da Virgem (1503) e Os Esponsais da Virgem (1504), obras de composição aprazível e colorido claro. Influenciado pela arte de Leonardo e de Miguel Ângelo e pelos grupos figurativos de Fra Bartolomeo, abandonou a tendência intimista do seu mestre e aperfeiçoou, durante a sua permanência em Florença (1504-1508), um estilo pictórico em que as formas e as composições claras e simétricas estão sujeitas a uma ordem clássica harmónica e equilibrada: O Sonho do Cavaleiro (1504), As Três Garças (1505). Ao mesmo tempo, o tema da Virgem com o Menino começou a ganhar cada vez mais importância na sua obra: Maria com o Menino e São João, também conhecido como A Bela Jardineira (1507), e a Madona do Grão-Duque (1505) são algumas das obras deste período. Em 1508, chamado pelo papa Júlio II, foi para Roma, onde residiu até à morte. O seu estilo tendeu então para o monumental, em virtude da encomenda que recebeu. Fez a decoração das loggia do Vaticano, a sua maior obra, pintou numerosos frescos (A Glória da Trindade, Igreja de São Severo, Perúgia; Isaías entre dois Putti , Igreja de Santo Agostinho) e executou pinturas de tectos. Entre 1514 e 1519 projectou as decorações das loggia vaticanas, grande parte das quais foram executadas pelos membros da sua grande oficina, enquanto os frescos da Villa Farnesina (O Tiunfo de Galateia, c. 1512) são obra do próprio Rafael. Cerca de 1516 concluiu os cartões dez tapetes destinados à Capela Sistina, com a história dos Actos dos Apóstolos. Entre as obras mais expressivas do período romano contam-se as representações de Madonas, de entre as quais sobressaem a do Baldaquino (1510-1512), Alba (c. 1510), Aldobraudini (1510), Sistina (1513) e a Madona da Cadeira (1516), bem como os retratos do Cardeal Alidori (c. 1510), do papa Júlio II (1511-1512) e o de Leão X com os Cardeais Júlio de Médicis e Luís de Rossi (1518) e alguns quadros de tema religioso: Santa Cecília (1514-1515) e a Visão de Ezequiel (1518). A sua última obra foi A Trasfiguração (1519). Como arquitecto, Rafael executou numerosas obras e notáveis projectos, entre eles os da fachada da Igreja de São Lourenço (1514) e do Palácio Pandolfini (1517), em Florença, bem como os da Villa Madona, perto de Roma. A partir de 1515 sucedeu a Bramante na direcção das obras de São Pedro do Vaticano.
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Francisco Calvo Serraller (Madrid, 19 de abril de 1948 - 16 de novembro de 2018 ) foi um historiador, ensaísta, crítico de arte e professor universitário espanhol. Entre 1993 e 1994, ele foi diretor do Museu do Prado, e académico da Academia Real de Belas Artes de San Fernando desde 2001.
ESGOTADO NAS LIVRARIAS
COMO NOVO - PORTES GRÁTIS
de Francisco Calvo Serraller
1ª Edição de 2000
Editorial Estampa
Coleção Os Mestres Pintores
134 Páginas
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Capa dura com sobrecapa
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Rafael de Sanzio nasceu em Urbino a 6 de Abril de 1483 e faleceu em Roma a 6 de abril de 1520, no próprio dia em que fazia trinta e sete anos. É considerado, com Miguel Ângelo e Leonardo da Vinci, um dos grandes mestres do Renascimento italiano. De 1500 a 1504 viveu em Perúgia, onde foi discípulo e colaborador de Perugino, sob cuja orientação pintou a Coroação da Virgem (1503) e Os Esponsais da Virgem (1504), obras de composição aprazível e colorido claro. Influenciado pela arte de Leonardo e de Miguel Ângelo e pelos grupos figurativos de Fra Bartolomeo, abandonou a tendência intimista do seu mestre e aperfeiçoou, durante a sua permanência em Florença (1504-1508), um estilo pictórico em que as formas e as composições claras e simétricas estão sujeitas a uma ordem clássica harmónica e equilibrada: O Sonho do Cavaleiro (1504), As Três Garças (1505). Ao mesmo tempo, o tema da Virgem com o Menino começou a ganhar cada vez mais importância na sua obra: Maria com o Menino e São João, também conhecido como A Bela Jardineira (1507), e a Madona do Grão-Duque (1505) são algumas das obras deste período. Em 1508, chamado pelo papa Júlio II, foi para Roma, onde residiu até à morte. O seu estilo tendeu então para o monumental, em virtude da encomenda que recebeu. Fez a decoração das loggia do Vaticano, a sua maior obra, pintou numerosos frescos (A Glória da Trindade, Igreja de São Severo, Perúgia; Isaías entre dois Putti , Igreja de Santo Agostinho) e executou pinturas de tectos. Entre 1514 e 1519 projectou as decorações das loggia vaticanas, grande parte das quais foram executadas pelos membros da sua grande oficina, enquanto os frescos da Villa Farnesina (O Tiunfo de Galateia, c. 1512) são obra do próprio Rafael. Cerca de 1516 concluiu os cartões dez tapetes destinados à Capela Sistina, com a história dos Actos dos Apóstolos. Entre as obras mais expressivas do período romano contam-se as representações de Madonas, de entre as quais sobressaem a do Baldaquino (1510-1512), Alba (c. 1510), Aldobraudini (1510), Sistina (1513) e a Madona da Cadeira (1516), bem como os retratos do Cardeal Alidori (c. 1510), do papa Júlio II (1511-1512) e o de Leão X com os Cardeais Júlio de Médicis e Luís de Rossi (1518) e alguns quadros de tema religioso: Santa Cecília (1514-1515) e a Visão de Ezequiel (1518). A sua última obra foi A Trasfiguração (1519). Como arquitecto, Rafael executou numerosas obras e notáveis projectos, entre eles os da fachada da Igreja de São Lourenço (1514) e do Palácio Pandolfini (1517), em Florença, bem como os da Villa Madona, perto de Roma. A partir de 1515 sucedeu a Bramante na direcção das obras de São Pedro do Vaticano.
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Francisco Calvo Serraller (Madrid, 19 de abril de 1948 - 16 de novembro de 2018 ) foi um historiador, ensaísta, crítico de arte e professor universitário espanhol. Entre 1993 e 1994, ele foi diretor do Museu do Prado, e académico da Academia Real de Belas Artes de San Fernando desde 2001.
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