"Nova Antologia Pessoal" de Jorge Luís Borges - 1ª Edição s/d

"Nova Antologia Pessoal" de Jorge Luís Borges - 1ª Edição s/d

"Nova Antologia Pessoal"
de Jorge Luís Borges

1ª Edição s/d
DIFEL Editorial
238 Páginas

Prosa e poesia.

Brilhante na sua forma, precisa no conceito, feliz e amável na sua expressão, a poesia de Jorge Luis Borges é um legado dos deuses da poesia aos melhores leitores do género - e aos admiradores do grande autor argentino e universal. O mesmo se pode dizer da sua prosa. Este livro reúne os poemas, os contos, os relatos e os ensaios que Jorge Luis Borges escolheu na fase final da sua vida. É uma antologia definitiva, grandiosa, convocando os melhores versos e a melhor parte da sua obra em prosa ficcional e não-ficcional. Constitui um testamento literário do autor de Ficções, de O Livro de Areia e de O Aleph, um repositório da magia que atravessa a sua obra, um tributo ao mais clássico e portentoso da obra de Borges - o grande mago da literatura e dos seus enigmas. Jorge Luis Borges (1899-1986) foi um dos autores mais importantes do século XX, com uma obra que conquistou muitos admiradores. O seu nome aparece sempre na lista dos grandes escritores que nunca receberam o Nobel. Por que razão, perguntar-se-á? Os argumentos são vários. Desde uma ingénua posição política de apoio a Pinochet, de que mais tarde viria a demarcar-se, a uma inadvertida humilhação, num jantar em Estocolmo, de um poema do seu tradutor sueco, o escritor Artur Lundkvist, secretário da Academia Sueca. Mas nesta lista dos não-nobelizados Borges não está mal-acompanhado, e um prémio é, afinal, só um prémio, e depende quase sempre mais dos critérios de quem o dá do que propriamente da obra a que é dado. Este neto de marinheiros portugueses, que dormia com Camões à cabeceira, nasceu numa família culta e cresceu «num jardim, por trás de uma grade com lanças, e numa biblioteca de ilimitados livros ingleses». Por isso, o seu destino desde cedo se traçou. Aos seis anos já queria ser escritor e redigiu um manual de mitologia clássica e um conto a imitar Cervantes.

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Jorge Luis Borges nasceu em Buenos Aires, em 1899. Cresceu no bairro de Palermo, «num jardim, por detrás de uma grade com lanças, e numa biblioteca de ilimitados livros ingleses».
Em 1914 viajou com a família pela Europa, acabando por se instalar em Bruxelas, e posteriormente em Maiorca, Sevilha e Madrid. Regressado a Buenos Aires, em 1921, Borges começou a participar ativamente na vida cultural argentina.
Em 1923, publicou o seu primeiro livro Fervor de Buenos Aires mas o reconhecimento internacional só chegou em 1961, com o Prémio Formentor, seguido por inúmeros outros. A par da poesia, Borges escreveu ficção (é sem dúvida um dos nomes maiores do conto ou da narrativa breve), crítica e ensaio, géneros que praticou com grande originalidade e lucidez.
A sua obra é como o labirinto de uma enorme biblioteca, uma construção fantástica e metafísica que cruza todos os saberes e os grandes temas universais: o tempo, «eu e o outro», Deus, o infinito, o sonho, as literaturas perdidas, a eternidade e os autores que deixam a sua marca.
Foi professor de literatura e dirigiu a Biblioteca Nacional de Buenos Aires entre 1955 e 1973.
Morreu em Genebra, em junho de 1986.

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Etiquetas: Literatura

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Raul Ribeiro

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