"Os Dois Lados do Espelho"
de Helena Roseta

1 Edição de 2001
Campo das Letras
298 Páginas

Ninguém pode estar ao mesmo tempo nos dois lados de um rio. Os Dois Lados do Espelho não é uma apologia da ambiguidade, muito pelo contrário. É uma recusa do politicamente correcto, das verdades oficiais, do toda-a-gente-diz, do pensamento único sob todas as suas formas.

Este livro foi feito em zapping. Reúne textos escritos e publicados ao longo de mais de nove anos, ligados entre si por duas constantes: o pensamento nasce da acção e ninguém tem a verdade toda. Trata-se de uma profissão de fé antimaniqueísta. Há sempre um outro lado das coisas. E o que se exige, como pedia Natália Correia, é "um engenho que falta mais fecundo/ de harmonizar as partes dissonantes".

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Arquitecta, nascida em 1947, casada, três filhas, três netos.
Deputada do Partido Socialista desde 1995. Foi deputada constituinte e foi eleita várias vezes para o Parlamento, pelo PSD, tendo renunciado ao mandato em 1982. Foi vereadora em Lisboa e presidente da Câmara de Cascais (1983 - 1985). Apoiou a candidatura de Mário Soares a Belém em 1986, motivo que a levou a abandonar o PSD. Em 1987 integrou, como independente, as listas do PS. Tem trabalhos de planeamento e investigação em áreas relacionadas com a qualidade ambiental e a requalificação urbana, desde os primeiros trabalhos de recuperação de bairros clandestinos em Portugal, em 1970. Foi dirigente estudantil da Juventude Escolar Católica nos anos sessenta. Secretária-Geral do antigo Sindicato Nacional dos Arquitectos, fez mais tarde parte da direcção da Associação dos Arquitectos Portugueses. Foi directora de dois jornais e fundadora da Associação Nacional de Municípios Portugueses, em 1983. Leccionou na Universidade Lusófona, em Lisboa, entre 1995 e 1997.
Tem sido convidada como oradora em colóquios e congressos internacionais em matérias relacionadas com a crise urbana na Europa e no mundo.

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