"Obra Poética" de Manuel da Fonseca - 8ª Edição de 1998
"Obra Poética" de Manuel da Fonseca - 8ª Edição de 1998
Preço: 8 €
"Obra Poética" de Manuel da Fonseca - 8ª Edição de 1998
"Obra Poética"
de Manuel da Fonseca
8ª Edição de 1998
Editorial Caminho
Coleção Obra Completa de Manuel da Fonseca
188 Páginas
ANTES QUE SEJA TARDE
Amigo,
tu que choras uma angústia qualquer
e falas de coisas mansas como o luar
e paradas
como as águas de um lago adormecido,
acorda!
Deixa de vez
as margens do regato solitário
onde te miras
como se fosses a tua namorada.
Abandona o jardim sem flores
desse país inventado
onde tu és o único habitante.
Deixa os desejos sem rumo
de barco ao deus-dará
e esse ar de renúncia
às coisas do mundo.
Acorda, amigo,
liberta-te dessa paz podre de milagre
que existe
apenas na tua imaginação.
Abre os olhos e olha,
abre os braços e luta!
Amigo,
antes da morte vir
nasce de vez para a vida.
.
«Revistas as provas do livro, disseram-me os editores:
Não será melhor dar o nome claro e fácil, de Obra Poética a esta nova edição?
Explicaram-se: Poemas Completos como, se em cada edição tens acrescentado novas poesias? Achei bem. Tanto mais que não fora da minha lembrança a escolha Poemas Completos. Sempre me dera a ideia que, reunidos sob este título, os dois livros Rosa dos Ventos e Planície, o poeta pedira a demissão. Não sei a quem nem porquê, mas pedira. O que não foi nem é o caso.»
Manuel da Fonseca
---
Manuel da Fonseca nasceu em Santiago do Cacém, em outubro de 1911. Poeta, romancista, contista e cronista, foi uma das figuras centrais do movimento neorrealista. A sua obra poética, o livro de contos O Fogo e as Cinzas e os romances Cerromaior e Seara de Vento destacam-se numa produção literária que teve sempre o Alentejo como pano de fundo. Faleceu a 11 de março de 1993, aos 81 anos.
ESGOTADO NAS LIVRARIAS
COMO NOVO - PORTES GRÁTIS
de Manuel da Fonseca
8ª Edição de 1998
Editorial Caminho
Coleção Obra Completa de Manuel da Fonseca
188 Páginas
ANTES QUE SEJA TARDE
Amigo,
tu que choras uma angústia qualquer
e falas de coisas mansas como o luar
e paradas
como as águas de um lago adormecido,
acorda!
Deixa de vez
as margens do regato solitário
onde te miras
como se fosses a tua namorada.
Abandona o jardim sem flores
desse país inventado
onde tu és o único habitante.
Deixa os desejos sem rumo
de barco ao deus-dará
e esse ar de renúncia
às coisas do mundo.
Acorda, amigo,
liberta-te dessa paz podre de milagre
que existe
apenas na tua imaginação.
Abre os olhos e olha,
abre os braços e luta!
Amigo,
antes da morte vir
nasce de vez para a vida.
.
«Revistas as provas do livro, disseram-me os editores:
Não será melhor dar o nome claro e fácil, de Obra Poética a esta nova edição?
Explicaram-se: Poemas Completos como, se em cada edição tens acrescentado novas poesias? Achei bem. Tanto mais que não fora da minha lembrança a escolha Poemas Completos. Sempre me dera a ideia que, reunidos sob este título, os dois livros Rosa dos Ventos e Planície, o poeta pedira a demissão. Não sei a quem nem porquê, mas pedira. O que não foi nem é o caso.»
Manuel da Fonseca
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Manuel da Fonseca nasceu em Santiago do Cacém, em outubro de 1911. Poeta, romancista, contista e cronista, foi uma das figuras centrais do movimento neorrealista. A sua obra poética, o livro de contos O Fogo e as Cinzas e os romances Cerromaior e Seara de Vento destacam-se numa produção literária que teve sempre o Alentejo como pano de fundo. Faleceu a 11 de março de 1993, aos 81 anos.
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- TipoVenda
- ConcelhoCascais
- FreguesiaCarcavelos e Parede
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Etiquetas: Literatura
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