"O Vice-Cônsul" de Marguerite Duras

"O Vice-Cônsul" de Marguerite Duras

"O Vice-Cônsul"
de Marguerite Duras

Difel
144 Páginas

Ela caminha, escreve Peter Morgan.
Assim começa O Vice-Cônsul: com a inserção, no corpo desta história, de uma outra história a da mendiga que, através de uma aparente diferença e autonomia, esconde a função especular que as une.
Na longa marcha que empreende entre Battambang terra natal e Calcutá onde fica a mendiga perde progressivamente toda a memória e identidade, tornando-se vacuidade pura, uma morta viva: a morte numa vida em curso.
E de todo o seu passado perdido, esquecido, resta-lhe uma palavra Battambang e a melodia infantil que ela canta.
Do mesmo modo na história que lhe serve de moldura Anne-Marie Stretter e o vice-cônsul de Lahore, executando percursos similares ao da mendiga, sofrem igualmente ao longo deles uma mesma perda de memória e de identidade.
E, tal como a mendiga, do seu passado perdido, o vice-cônsul guardará apenas uma melodia que assobia: Indianas Song: e Anne-Marie Stretter a sua música de Veneza terra natal -, que faz ouvir ao piano nas noites de Calcutá.

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Etiquetas: Literatura

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Raul Ribeiro

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