"O Relógio do Cárcere" de José Riço Direitinho - 1ª Edição de 1997

"O Relógio do Cárcere" de José Riço Direitinho - 1ª Edição de 1997

"O Relógio do Cárcere"
de José Riço Direitinho

1ª Edição de 1997
Edições ASA
Coleção Finisterra
158 Paginas
Capa dura com sobrecapa

Tendo como cenário o mesmo mundo rural que José Riço Direitinho elegeu como palco das suas ficções anteriores, a acção de O Relógio do Cárcere decorre, entre o início de 1832 e os primeiros meses de 1834, no lugar imaginário de Vilarinho dos Loivos e na vila beirã de Midões. O fidalgo da Casa do Seixo, Afonso Aires de Navarra (a quem chamavam «O Velho» havia muito tempo, apesar de não ter completado ainda trinta anos), e António do Soutelinho (que o acaso fez um dia guerrilheiro) são as duas personagens principais desta história onde ecoam os rumores da queda anunciada da Monarquia Absoluta e da sua substituição por um Regime Liberal. Depois de A Casa do Fim e Breviário das Más Inclinações, José Riço Direitinho confirma com este seu novo romance o lugar de destaque que ocupa, por direito próprio, no panorama da nova ficção nacional.

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José Riço Direitinho nasceu em Lisboa, em 1965. Começou a escrever ficção ainda adolescente, e a publicar pequenas histórias no suplemento «Jovem» do Diário de Notícias. Estreou-se nos livros em 1992 com a publicação de A Casa do Fim (uma coletânea de contos), a que se seguiram os romances Breviário das Más Inclinações (1994) e O Relógio do Cárcere (1997). Entretanto, foi engenheiro agrónomo, tradutor e crítico de vinhos (Visão, Ler e O Independente).
Em 1999, foi um dos autores convidados do DAAD (Deutscher Akademischer Austauschdienst), residindo e escrevendo em Berlim durante um ano. Publicou o livro de contos Histórias com Cidades (2001). Mais tarde, fez estadas em residências para escritores: Ledig House (Nova Iorque), Passa Porta (Bruxelas) e Ventspils (Letónia). Publicou o livro de contos Um Sorriso Inesperado (2005). Em 2010, a convite do governo federal da Baviera, viveu durante um ano na residência Villa Concordia, em Bamberg (Alemanha).
Os seus livros estão traduzidos em alemão, castelhano, holandês, italiano e árabe.
Tem ainda histórias traduzidas em coreano, húngaro, inglês, francês e romeno. Atualmente é colaborador da revista Ler e crítico literário no jornal Público.

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Etiquetas: Literatura

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Raul Ribeiro

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